A Economia é o pilar da Política, na verdade «Economia é Política e Política é Economia», um não vive sem o outro, portanto, a Estabilidade Econômica de um País também é sinônimo de «Segurança Nacional» porque o poder de compra por parte dos cidadãos ajuda a evitar significativamente muitos problemas graves, tais como: tumultos e caos sociais, revoluções e revoltas públicas, golpes de Estado por parte de mercenários, rebeldes, juntas militares ou grupos paramilitares, que aproveitando-se do descontentamento do povo para com os seus dirigentes, podem tirar vantagens da situação para tomarem de assalto o Poder Político (Poder Constituinte), isso dificilmente acontece quando um Estado é organizado e estável economicamente, onde a sociedade civil é empregada e têm poder de compra: bens e serviços.
Marx e seus seguidores diziam/dizem que a “Economia controla tudo”, controla até mesmo a Política, sobre isto existem dois grupos diferentes: àqueles que colocam a Economia acima da Política e àqueles que colocam a Política acima da Economia, mas Eu elaborei o princípio (teoria) segundo o qual «Economia é Política e Política é Economia», a Economia não está acima da Política nem a Política está acima da Economia, para mim e para os meus discípulos Economia e Política são uma coisa só, de um lado por causa da interdependência que existe entre si, do outro lado existe o facto de que a Política move-se por interesses e a Economia também, toda e qualquer Política só entra em acção se houver meios econômicos em jogo, e toda verdadeira Economia seja ela familiar, empresarial, pública, Nacional ou internacional, necessita de políticas (estratégias) entorno de si para funcionar eficazmente, portanto, Economia e Política no concreto são uma coisa só, os dois são suporte um do outro, um complementa o outro, e jogam um papel de extrema importância na garantia da Segurança Nacional.
Um governo deve levar muito à sério o ritmo econômico do seu seu próprio Estado porque as crises econômico-financeiras derrubam governos de várias maneiras, para isso existem estratégias pontuais a serem colocadas em prática, empregar a juventude é uma dessas estratégias relevantes numa Administração do Estado, um político deve fazer isso não apenas por ser patriota e por amar o seu povo mas para garantir a sua sobrevivência no poder, assim funciona a política, é sim necessário reforçar cada vez mais o poder bélico, o exército e todos os órgãos de Defesa e Segurança do Estado, ao mesmo tempo é necessário garantir a estabilidade econômica do País, esses dois elementos são fundamentais nas mãos de um líder visonário e estratega. Ninguém vira-se contra um Chefe de Estado quando Ele dá o básico aos seus cidadãos, nas horas de complexidades serão o próprio povo a defendê-lo e a protegê-lo.
Existem mil e uma estratégia que garantem de forma quase infalível a permanência de um líder no poder, basta que estas estratégias sejam colocadas em prática correctamente, tais estratégias são abragentes, vão desde estratégias políticas e econômicas (as mais importantes das estratégias), ligando estas com às estratégias diplomáticas, à formação público-social, à saúde, à cooperação ao desenvolvimento, cooperação jurídico-legal, cooperaçao militar, cooperação entre as instituições do Estado com as organizações civis, religiosas e tradicionais. Mas cada estratégia em si obedece um ritmo diferente e eficaz tendo em conta os vastos interesses e objectivos traçados por um líder e seu governo. O segredo da política está nos detalhes, nem sempre é preciso fazer muita coisa para atingires patamares elevados, basta que apliques estratégias certas nos lugares certos e nos momentos certos, pra tudo isso é necessário visão estratégica e dominar todos os parâmetros essenciais que fazem funcionar o Estado e as suas instituições.
N.T: Esses dias um grupo de académicos perguntou: porquê que o Rei da Diplomacia Africana não apresenta um programa estratégico de desenvolvimento econômico-social em prol dos governos africanos? Na verdade tais programas já foram apresentados, programas sobre estratégias econômicas, políticas e diplomáticas, talvez o que o Rei deve fazer, é apresentar novamente tais programas usando outros telmos e argumentos. O Rei tem feito isso o tempo todo! Como dizia um grande Mestre: “a competência tem um preço muito alto”, a competência não é grátis, tu podes até sugerir isso e aquilo, mas se a pessoa não é inteligente o suficiente para colocar em prática, será tudo inútil.
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Por: Leonardo Quarenta
Ph.D em Direito Constitucional e Internacional
Mestrado em Relações Internacionais: Diplomacia, Mediação e Gestão de Crises
Mestrado em Criminologia, Direito Penal e Políticas de Segurança
Formação em Conselheiro Civil e Militar
Formação em Geopolítica de África: O Papel da CPLP na Segurança Regional