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Domingo, 21 Novembro 2021 21:23

País a saque

No Kuando Kubango, Moxico e no Uíge, chineses devastam os nossos recursos florestais; no Namibe, o governador acaba de lançar um dramático S.O.S: o mar está a ficar sem peixe. E, para não variar, os chineses também têm as suas venenosas impressões digitais nessa devastação.

Em todo o país, a exploração de inertes como areia, pedras e outros é monopólio de chineses - os cubanos são seus auxiliares para a área da venda e distribuição.

A exploração da rede retalhista Kero, acaba de ser confiada a desconhecidos eritreus, preferidos em detrimento de gigantes mundiais de distribuição alimentar.

Há dois anos, a MTN, uma multinacional sul-africana, afastou-se do concurso para a atribuição da quarta licença para a exploração da telefonia móvel.

Um ano depois, a referida licença foi atribuída a uma desconhecida Africell, na sequência de um concurso internacional provavelmente realizado de madrugada.

A dita, prometeu iniciar as operações em Dezembro. Mas, como bem sublinhou um internauta, não está claro a quê ano corresponde esse Dezembro.

Tudo isso ocorre sob as barbas de um Governo, de quem se espera(va) a defesa dos angolanos e seus recursos.

Por Graça Campos

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