Entre os 24 nomes, que constam da interdição de saída enviada a todos os órgãos provinciais do Serviço de Migração e Fronteiras (SME), incluem-se ainda um tenente general das Forças Armadas, Luís Simão Ernesto, todos constituídos arguidos no âmbito do processo-crime 39/2021, conhecido como “Operação Caranguejo”.
A PGR anunciou no dia 24 de maio que foi aberto um processo que envolve oficiais das Forças Armadas Angolanas afetos à Casa de Segurança do Presidente da República, por suspeita do cometimento dos crimes de peculato, retenção de moeda, associação criminosa e outros.
A nota da PGR frisava que no âmbito do referido processo foram apreendidos valores monetários "em dinheiro sonante, guardados em caixas e malas, na ordem de milhões, em dólares norte-americanos, em euros e em kwanzas, bem como residências e viaturas".
O chefe das finanças da banda musical da Presidência da República, major Pedro Lussati, terá sido detido em posse de duas malas com dez milhões de dólares e quatro milhões de euros, supostamente a tentar sair do país.
Na sequência da investigação, o Presidente da Republica exonerou sete oficiais da sua Casa de Segurança e demitiu o responsável máximo e ministro de Estado, Pedro Sebastião.
Gabinete do PGR, comunicar-se que foram interditos de se ausentar do país os cidadãos:
1- Pedro Lussati.
2- Fernando Moisés Dumbo.
3- Luís Simão Ernesto.
4- Jesus Mário Samuel.
5- Ernesto Guerra Pires.
6- Angelino Domingos Viera.
7- José Manuel Felipe Fernandes.
8- João Francisco Cristóvão.
9- Paulo Maria Bravo da Costa.
10- José Barroso Nicolau.
11- Daniel Mingas Casimiro.
12- Jacinto Hengomge.
13- Gilberto Demóstenes Chilingutila.
14- José Manuel Mungondue.
15- João Coimbra Sacalumbo.
16- Ildefonso Armando Gama Ferraz.
17- Aníbal Pires Nunes Antunes.
18- Francisco Bambi Tchatila.
19- Gomes Tchity Jerónimo Livongue.
20- Canivete Pereira.
21- Antônio Pedro Amândio.”
22- Gamaliel Óscar Pereira da Gama.
23- Hermez Francisco Tyunda- Filho do General Tyaunda.
24-José Tchiwana