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Quarta, 18 Novembro 2020 20:36

JES — O homem que desafiou o impossível

Há, então, o impossível que se postula de saída, como uma desculpa, e há o impossível que se acaba por encontrar e que se demonstra, logicamente, como princípio de limitação. O impossível pelo qual Lacan especifica o real é uma limitação do simbólico: “é do real que faz limite ao simbólico e à verdade”.

Essa noção de limitação leva à fórmula de Freud, falada nas três profissões impossíveis. Lá, o impossível qualifica uma profissão, o exercício de uma profissão, de uma prática. É esse exercício que comporta um impossível, uma impossibilidade prática [praxique]. Colocar a vida, quer dizer o possível à altura do impossível, é tudo o que pude fazer um grande homem patriota, nacionalista, arquitecto da paz, Pai da Nação, timoneiro da reconciliação nacional e da reconstrução nacional, o verdadeiro humanista e pai do perdão, cujo nome é José Eduardo dos Santos.

Georges Bataille escreve isso em 1942, em “O riso de Nietzsche”. O unmöglich do Regieren [impossível de governar], o impossível de governar não é o unmöglich do Erzieben [impossível de educar], o impossível de educar, que não é o unmöglich do Kurieren [impossível de curar], o impossível do curar, que não é o unmöglich do Analysieren [impossível de analisar]. O que também restringe o poder em muitos dirigentes angolanos (sobretudo os actuais) é o impossível de governar, numa óptica plasmada na busca de soluções aos variados problemas sociais, económicos e políticos que o País atravessa desde 2014.

De lembrar que, JES declarou publicamente haver uma crise económica em Angola, desde 2014, porém, até aqui, o impossível de encontrar soluções para a crise económica que assola o País desde 2014 tem sido a maior pedra no sapato do actual Executivo.

O actual Executivo é incapaz de desafiar o impossível, por isso, em vez de soluções aos diversos problemas que assolam os angolanos busca unicamente culpados.

Do lado de José Eduardo dos Santos a situação teve sempre o peso da evidência contrária ao citado por Lacan na dita teoria do impossível, porque José Eduardo dos Santos esteve sempre ao dispor dos fenômenos vigentes em Angola. Sempre leal à situação e sempre pronto à soluções. José Eduardo dos Santos teve presente no domínio da situação vivida no passado acima de todas as coisas, o que transformou o impossível de governar numa possibilidade. O homem que conseguia dar equilíbrio geopolítico à região de África Austral através da ruptura de barreiras que pareciam impossíveis. Lembrai – vos que em 2008 o mundo via – se diante da maior crise económica de todos os tempos. Tratou – se de ser a época da Grande Recessão, sendo denominada como um período de declínio econômico geral observado nos mercados mundiais no final dos anos 2000 e início dos anos 2010.

A escala e o momento da recessão variaram de país para país. O Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que foi o colapso econômico e financeiro mais grave desde a Grande Depressão dos anos 1930, e é frequentemente considerado como a segunda pior crise de todos os tempos. Angola não ficou de parte, foi afectada em todos os seus pilares económicos com a mesma catástrofe de natureza económica, porém, Eduardo dos Santos soube desafiar o impossível e encontrar soluções àquela crise que dilacerava as entranhas da economia angolana.

O que se nota aos nossos dias, é que os detentores do poder são incapazes de encontrar soluções aos problemas sociais, unicamente limitam – se à discursos propagandistas que fazem da mentira numa forma ideal de enganar o pacato cidadão enquanto isso, o País agravou todos os seus indicadores sociais e económicos: “não se encontra solução à nenhum problema de natureza social ou económica que assola Angola e os angolanos, aos nossos dias, o impossível, já não pode ser mais desafiado, como era no período eduardista.”

JES lançou –se de longe na busca de soluções às diversas calamidades desastrosas que se iam desenvolvendo com a marcha do tempo. José Eduardo dos Santos colocava – se à dispor das coisas que pareciam impossíveis, desvendando as causas e as concausas envolvidas em conflitos, José Eduardo dos Santos inventava qualquer remédio político, social ou económico capaz de debelar as feridas do passado, não esperava sequer que milagrosamente sob efeito de uma vara mágica o rosto do passado pudesse ditar um curso afortunado sobre as circunstâncias que nasciam em Angola, era ele, a mover – se ao encontro das soluções às diferentes situações de cunho escabroso que se viam presentes na geografia angolana, fazendo acontecer o adágio popular “o impossível é um mistério enquanto tivermos pavor de fazer face as grandes batalhas.”

Por isso, a vasta obra de JES traduz – se nas soluções à questões extremamente complexas, que terão parido pelo País fora, como: a Guerra Fria, as sagacidades da luta armada interna, as tentativas de irrupção do regime racista de África do Sul à Angola, o fim da era de conflitos armados imparáveis, as diversas manobras instituídas pelo passado do País que visou sempre colocar uma máscara obscura sobre processos que culminassem em paz, a implementação da reconciliação nacional, a consagração de uma verdadeira Nação, saindo de Luanda State Nation à Angola State Nation, tendo a verdadeira Nação iniciada com o trabalho árduo de JES, a implementação da Democracia participativa em Angola, a reconstrução Nacional, e a construção de uma identidade angolana: “a angolanidade”, são marcas que nem a traça, nem a ferrugem apagam, e foi JES quem soube à seu tempo fazer tal desiderato acontecer.

Trazemos à pauta deste artigo de opinião a luta incansável deste grande guerreiro Eng. José Eduardo dos Santos, de patriotismo inato e humanismo raro, que ao longo de toda a sua vida, desde a juventude até à forma avançada, sacrificou – se em prol dos interesses da Pátria de forma abnegada. O peso do sacrifício por que passou, transportou – se à períodos pardacentos da história, porém, foi graças a sua perseverança, bravura, intelecção, sapiência, engajo absoluto e estratégico, que a sua forma única de liderar, viu – se à desafiar todas as formas de contratempos e impossibilidades impostas pelo passado no País, fazendo à revelação de grandes proezas produzidas naquilo que parecia impossível.

O propósito do presente artigo de opinião é o de contribuir para o enriquecimento histórico do já extenso e complexo património histórico existente em Angola, e fazer dele um meio através do qual possa ocorrer estímulos de estudiosos, escritores e demais intelectuais, no que convém fazer nos termos de escrita de obras análogas, para que possamos construir uma identidade angolana, coesa e equilibrada, capaz de consagrar na história, os homens que muito contribuíram com o seu papel, saber e sacrifício abnegado, no passado do País.

O Eng. José Eduardo dos Santos é um líder cuja admiração já transpôs fronteiras, um presidente que em Países do primeiro mundo, já lhe teria sido legado um título de Doutor Honoris causis e o prémio Nobel da Paz, os seus feitos e causas por que lutou e sacrificou, são fenómenos de honra para os angolanos de toda expressão, fenómenos cujo impacto é universal no que concerne aos interesses da humanidade toda: “a paz, a reconciliação nacional e a reconstrução nacional de Angola.” O Excelentíssimo Senhor Eng. Dos Santos foi durante muitos anos o epicentro decisivo das maiores realizações do País, desde o fim de uma era assentada no palco de conflitos, armadilhados por centenas de circunstâncias entrepostas na vontade de interesses estrangeiros de potências bélicas, cujo teor é imenso no cerne do mundo.

Os fenômenos físicos inerentes à paz definitiva em Angola, a reconciliação nacional, a democracia em Angola, o crescimento multiforme do País, a estabilidade geopolítica da região de África – Austral, a queda do apartheid que ditou a independência da Namíbia, África do Sul, do Zimbâbue e o fim do regime racista sul – africano, a liberdade de Nelson Mandela, deixaram de ser considerados como simples processo de imaginação dos angolanos, namibianos, zimbambueanos e sul – africanos ou/ simples objectos de sensação ou cognição de sonhos africanos sem repercussão prática, graças à inédita entrega absoluta de José Eduardo dos Santos à estrategias e tácticas de liderança que figuravam a forma peculiar de salvar o quartel do passado chamado tragédias africanas. Dos Santos teve uma missão de valor imensurável, seu forte impacto fez do perdão e da reconciliação nacional a pedra angular para a unidade nacional; entre irmãos do mesmo sangue e da mesma pátria, que durante muitos anos, odiaram – se, perseguiram – se, cuspiram – se, blasfemiaram – se, assassinaram – se ao não mais poder ser, […].

José Eduardo dos Santos representou durante longos anos um valor de consciência na esfera angolana, valor de consenso e de equilíbrio entre angolanos de raça, origem, tribo, folclore, língua, tradição e cultura, […]. O Eng. José Eduardo dos Santos, foi a seu tempo a preocupação permanente para a resolução das maiores aspirações angolanas, fez renascer uma Angola algemadas nos escombros e no abismo, não há como deixá – lo debalde longe da honra e da dignidade, não dignificando – o, faz – se, o rosto do auge da expressão da ingratidão, em virtude dos feitos deixados por essa personalidade de dimensão universal cuja natureza revela uma amplidão que nem o ferro conseguirá matar, nem o fogo um dia conseguirá queimar.

A frase «o homem que desafiou o impossível» tem seu lugar na lógica angolana do quotidiano e de África Austral, a medida que reflecte a impossibilidade da guerra fria na África Austral, não obstante, pelo engajo do Bom Patriota, este acto tido como impossível conheceu um fim, que somente o trabalho árduo e corajoso de José Eduardo dos Santos poderia transfirmá – lo num acto consumado e possível. Isso constituiu um facto marcante sobre sucessões de gerações.

Não era possível vencer, um exército que sempre foi tratado pelo mundo inteiro de ser titânico nos termos de guerra e achava – se invencível em África — foi aqui, nesta Angola, ontem esquecida pelo mundo inteiro, que a invencibilidade de um gigante do tamanho de África do Sul [a famosa Europa de África], deixou de ser um mito, para transformar – se numa fraqueza — o Cuito Cuanavale, é o verdedeiro símbolo da revolução de África Austral, que marcou o ponto de viragem de uma história para a geografia africana, começando pela África Austral, se reflectindo numa paz profunda para o contexto de África Austral, com libertação dos países sob mãos do Apartheid, Dos Santos, venceu o impossível do Apartheid que achava não haver força alguma que a poderia travar.

A impossibilidade da guerra anticolonial manifestando o seu teatro militar desde 1961 do último quartel do século XX, pariu no solo angolano o seu contexto furioso e duradouro, que somente conheceu um fim em último em 1975 com Portugal entregue à um cenário conhecido como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril, que marcou um fenómeno político manifestado num evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 do mês supracitado do ano de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1993, e, que iniciou um processo que viria terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, marcada por forte orientação socialista, desde esse fenómeno, a guerra colonial em Angola transformou – se num intenso fogo cujo calor dele advindo obrigou os portugueses à depor as armas, e constituir Angola num País livre e independente, facto esse exaltado no dia 11 de Novembro de 1975, quando o então primeiro Presidente de Angola, Drº António Agostinho Neto, proclamou a independência de Angola, de jure e de facto.

Desde então, Angola estava perante o dia mais importante da sua história, desde que se afirmou como uma nação livre e independente, depois do 11 de Novembro, veio um eclipse político – militar à rasgar – lhe a paz, e transformar o País na casa da mãe joana, onde apenas a música tocada pela metralhadora era a única à ser escutada pelos cidadãos. A paz ficou podre, o País ficou marcado de um conflito quase imparável entre o MPLA, a UNITA e a FNLA. Os acordos de Alvor foram um verdadeiro presente envenenado, dele pariu o desentendimento que tomou a fúria dos Partidos de Libertação Colonial de facto, desde então, instalou – se uma intensa raiva no pescoço do país até asfixiá – lo de guerras enérgicas entre o MPLA, a UNITA e a FNLA, desde lá, Angola nunca mais entrou no palácio da paz — a luta entre dois elefantes, deixou a nação cansada de tanto esperar pela paz, com diz o adágio popular, na luta entre dois elefantes é sempre o capim quem sofre.

A guerra que se incitava aqui, construiu raízes bastante profundas, passou mesmo à tornar – se numa dialética da vida do angolano, como feridas crónicas que não saram nunca mais, a luta contra o impossível da guerra civil deixou o povo angolano bastante cansado e aborrecido. Em 1979, com a morte do saudoso líder Drº Agostinho Neto Angola perdera a cabeça, e ficou sem norte, José Eduardo dos Santos era desde então, chamado à acudir o que ele mesmo reconheceu «não ser uma substituição fácil, nem tão pouco possível, ser apenas uma substituição necessária», um acto impossível marcava a entrada de Dos Santo como a pedra angular do contexto geopolítico dos conflitos nacionais […].

As variadas estratégias políticas de busca pela paz foram marcadas de decepções sucessivas, plasmadas no impossível, as pazes de 1992, 1995 vinham como um lobo vestido de cordeiro, que mais tarde acabara de mostra a sua máscara de guerra. As eleições gerais de 1992 ocorridas entre 29 e 30 de Setembro visando eleger o Presidente da República e a Assembleia Nacional. Sendo estas as primeiras eleições multipartidárias, democráticas e livres realizadas no país, no contexto da Guerra Civil Angolana, cujo acto se deu mediante a sequência da assinatura dos Acordos de Bicesse de 31 de maio de 1991, que pretendia pôr fim ao impasse militar de mais de dezessete anos, marcou uma viragem na história, que ficou manifestado com guerra e ódio nesta mesma época entre o MPLA e a UNITA.

É necessário ressaltar que essa Angola serviu de campo de batalha para os maiores actores da Guerra Fria, com um forte envolvimento internacional, directo e indirecto de forças opostas, como a União Soviética, Cuba, África do Sul e Estados Unidos, foi esse acto, uma característica importante do conflito armado angolano. A guerra, que durou 27 anos, pode ser dividida em três períodos de grandes combates — 1975 - 1991, 1992-1994 e 1998-2002 — intercalados por frágeis períodos de paz, até a chegada de um ano esperado que existia no segredo de Deus, com o povo angolano cansada de tanto esperar. O famoso ano de 2002, em que Angola acabou de dar à conhecer uma paz definitiva, expressa no esforço inédito deste grande filho da pátria, José Eduardo dos Santos.

As inúmeras tentativas de paz deixaram José Eduardo dos Santos entregue em variadas formas de reflexões sobre modelos de paz, mas o lado adversário estava longe de acreditar nestes modelos, desde logo, a solução fazer a guerra, para acabar com a guerra, se tornara na única saída para aquilo que muitos diziam ser impossível, desde 1961 começara a crescer os sintomas de uma revolução armada contra o colonialismo, esse mal, era tido como algo impossível de se vencer, José Eduardo dos Santos, esteve sempre presente como um grande nacionalista em defesa dos interesses da pátria no exílio na compania dos demais maquisards.

O «Homem que desafiou o impossível», é o título desta obra, de imensidão plausível, nas milhares palavras fecundadas pelas suas secções, marcadas pelo País de José Eduardo dos Santos e pelas memórias que nele deixa, a célebre figura da pátria, merece ser exaltada aqui em voz viva e na dimensão do oceano atlântico.

O livro «José Eduardo dos Santos: o Homem que desfiou o impossível — geografia de uma jornada onde a identidade e o percurso se confundem à dimensão do maior angolano da história», é uma memória para as várias gerações que chegarão à existir em Angola, começando com os que hoje existem aqui, servirá para também ao mundo futuro para dar – lhes luzes sobre a história de Angola e de seus grandes heróis. O livro «José Eduardo dos Santos: o Homem que desafiou o impossível — geografia de uma jornada onde a identidade e o percurso confundem – se à dimensão da vida e obra do Arquitecto da Paz», é um livro de raridade sábia, que incomoda e transforma, por trazer memórias sobre Dos Santos e a sua trajectória enquanto cidadão, filho querido de Angola, Bom Patriota, estadista raro, líder corajoso e persistente, nacionalista, e, defensor das causas mais elevadas da pátria, por recordar a história verdadeira sobre o surgimento de sua família que lhe tomou parte desde o ovo até à idade avançada. É um livro que entre velhos e adultos, jovens e adolescentes, crianças e bebês, homens e mulheres, ricos e pobres, altos e baixos, grandes e pequenos, ressuscitará a alma patriótica deste grande filho da nação, que deu tudo para fazer face ao que parecia impossível, e conseguiu conquistar as grandes proezas da história angolana n”aquilo que parecia impossível.

É um livro cujo fôlego atravessará a história dos povos de Angola, até situar – se num tempo muito profundo. Atravessará nações e chegará ao Ocidente, às Américas e aos confins deste mundo. Um livro que transforma o homem e o converte num verdadeiro líder comprometido com os interesses da pátria. Suas memórias são forças inspiradoras do ânimo da juventude deste mundo, porque estão fabricadas com a massa feita de pranto, suor e sangue pela nação angolana cujo filho [José Eduardo dos Santos], nasceu e lutou até ao fim da sua trajectória histórica, através de uma fermentação do patriotismo e do nacionalismo depositado na memória desta nação, este livro espalha um sopro de vida à nação em momentos tenebrosos através das memórias aqui escritas.

Era impossível Angola se tornar no ponto de viragem geoestratégia para o fim do Apartheid, sem o elevado sacrifíco do “Patriota”. Era impossível Angola se transformar por vontade própria sob pensamento estratégico de António Agostinho Neto na trincheira firme da revolução em África, dando lugar a libertação dos povos oprimidos de África Austral (Namíbia, África do Sul e Zimbâbue) se antes Eduardo dos Santos não desse o peito as balas face as maiores contradições beligerantes que tomaram por posse a nação. Também era impossível Angola se transformar no factor decisivo para o fim do Apartheid, sem o pleno sacrifício de um “Patriota”.

Era impossível que a vitória das FAPLAS no triângulo de Tump e em Cuito Cuanavale fosse um facto, se o pensamento estratégico de José Eduardo dos Santos não tomasse conta dos mapas de guerra no âmbito da aplicação das táticas militares e estratégias de acção militar. Desde logo, é líquido concluirmos que José Eduardo dos Santos desafiou todas as formas de estilos de impossibilidades, deu um ponto de viragem à situação e transformou Angola na paragem obrigatória da paz regional, desde a África Austral até aos demais países que banham África, como é o caso da zona ou regiões minadas por conflitos beligerantes: “Região dos grandes lagos”.

José Eduardo dos Santos, foi muitas vezes o capitão do navio num oceano agitado prestes à bater contra o icebergue das circunstâncias nacionais, teve a audácia, inteligência e coragem suficiente, para capacitar a nação à resistência do sofrimento, e apurar – se à lutar até a transformação do impossível em grandes possibilidades de realizações nacionais. José Eduardo dos Santos escreveu com as suas mãos “ungidas” com o óleo Santo de Deus o destino porque passou Angola, como um bom pastor.

Por ser humanista, nacionalista e patriota. Nunca teve dúvidas sobre a grandeza que o País representava para os seus desafios primeiros. Entregou – se de corpo e alma à República, e, negou – se à si mesmo, para salvar a Pátria do que era impossível de realizar. Passou para o mundo a imagem de uma Angola que soube sair do impossível com a utilidade de soluções feitas às próprias mãos, não se desvaneceu a compaixão sobre o sofrimento do seu povo.

Nem sempre, mas quase sempre, esteve presente nas linhas do perigo da nação, expondo – se como o primeiro pilar à dar soluções aos obstáculos impostos ao longo da história. Faz mal ao coração, não reconhecer seu grande potencial patriótico. Nascendo aqui no terceiro mundo, José Eduardo dos Santos, mergulhou sobre o impossível, enfrentou leões poderosos deste mundo, para salvar a Pátria, a Pátria não se pode tornar iníqua em não reconhecer a sua grandeza histórica, a sua trajectória como líder, foi paga com juros de sangue e suor pelo bem mais alto da nação angolana, e que, humanamente, pertence ao mundo, — nem ao terceiro apenas, nem ao segundo, e, nem mesmo ao primeiro, mas simplesmente pertence — ao mundo humano, o nosso mundo, a terra criada por Deus, que deveria ser terra de irmãos solidários uns com os outros.

Dos Santos é um Patriota do bem para esse mundo todo, um património histórico para a humanidade que deve ser recordado sobre sucessões de gerações, fazendo a suas memórias atravessar geografias e contornos do ultramar até atingir os limites do planeta Terra criado por Deus e abençoado pela mão divina.

Por João Henrique Hungulo

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