Pois ao serem chamados para este grupo está em causa também as suas opiniões e análises sobre a problemática económica e social do país especialmente Carlos Rosado. É preciso ele Carlos Rosado e outros não perderem o foco, de que estão lidando com um regime que é corrupto desde os pés à cabeça.
E infelizmente até hoje não se vislumbrar sinais de mudanças credíveis e suas opiniões, investigações, denúncias e todo seu trabalho encosta grande parte deles á parede. Por isso é aqui onde aconselho á terem muito cuidado, pois desta gente tudo é de se esperar até mesmo o que nunca passa pela cabeça de pessoas muito bem intencionadas.
Mas seja lá quais forem as intenções que se escondem por detrás desta ideia já que há sempre algo de suspeito. Em quase todas as iniciativas do género tomadas por este regime corrupto e quando se lida com essa gente desconfiar é sempre mais seguro do que confiar.
Meu grande receio é que se transforme depois de bem adocicados, criminosamente lavados e temperados especialmente Carlos Rosado de Carvalho que considero um portentoso jornalista. Praticamente o proprietário se assim se poder dizer, de todo o dossier económico angolano em mais um entre os vendidos mais autorizado á criticar o regime com uma linguagem mais seleta para vender ilusões.
O ambiente político angolano já nos deu provas de sobra de que tudo é possível. E de que quase nada está fora do alcance de um regime corrupto que usa todas as artimanhas possíveis para adocicar vozes geralmente e justamente inflamadas. Mesmo ainda que um leão nunca muda a sua fúria assassina nem seus sonhos gananciosos por se sentir o rei da selva. Por causa dos conselhos ou da opinião de uma formiga, de ovelhas nem de gatos pingados quando comparados com o seu poder de decisão, controlo e domínio da selva.
Ainda assim mesmo como disse, meu grande receio é sim e na verdade ver amanhã um Carlos Rosado de Carvalho e outros que tanto considero também. Depois de adocicados nos deixarem a sensação de hipnotizados pelo olhar mágico de João Lourenço e lavados com todas as águas.
Continuarei
Por Fernando Vumby
