Nem o meu respeito dado o seu papel, perfil e estrutura moral como claros lambedores do sistema corrupto e criminoso em gestão no país, que espezinha uma grande maioria dos angolanos.
Compatriotas de bem, senhores Makuta Nkondo, Alcides Sakala, Danda, Adalberto e outros de conduta semelhante exemplar, já que os senhores mesmo não sendo achados, tidos e nem considerados. E nem se quer respeitados, mas ainda assim, acham importante a vossa presença numa assembleia.
Onde são olhados de baixo para cima e bombardeados com discursos odiosos e abraços fingidos na hora das fotos para o consumo da plateia nacional. Os senhores acham que seria alguma tortura para os senhores, formarem um cordão de solidariedade em torno do cidadão Abel Chivukuvuku?
Vítima de uma clara perseguição política tão bem visível às vistas de qualquer um por encomenda do partido no poder MPLA ao seu famigerado e instrumentalizado tribunal constitucional?
Já que não se constitui nenhuma tortura para os senhores a vossa presença numa assembleia que vocês mesmos têm plena consciência de nascida de trafulhices eleitorais. Presença vossa essa que só acaba por legitimar as farsas, ainda assim esse vosso silêncio em torno de uma questão de interesse nacional?
Meus irmãos e compatriotas, olha que não está em causa a construção de um armazém de fubá, nem de uma associação de prostitutas. Mas sim a criação de um partido político que cumpriu todos os requisitos exigidos pela lei constitucional e ainda assim este vosso silêncio todo em torno desta nobre causa? Assim mesmo com esta atitude nesta assembleia vocês mesmos acreditam estarem á defender os interesses e a vontade do povo angolano?
Mesmo sendo que grande parte anda aí, nesta famigerada assembleia nacional às custas de boleias e jogadas nem por isso claras eu pessoalmente esperava uma outra atitude. Ou será que o preceito fundamental de liberdade de expressão aí nesta assembleia onde são tidos pelos deputados do MPLA como meros patetas que só fazem peso e números. Não vos consagra o direito de se posicionarem individual ou coletivamente do lado de um cidadão vítima de perseguição como está sendo o cidadão Abel Chivukuvuku?
Por Fernando Vumby