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Domingo, 16 Agosto 2020 11:43

MPLA usa o medo que se sente dele como sua arma importante e eficaz

Até nisto criminosamente o MPLA foi fino educando a sociedade angolana á sentir medo dele. Este tipo de governação criminosa e ao seu bel prazer por parte do MPLA tudo indica que foi ou é, muito bem pensado e criminosamente premeditado.

E até mesmo bem calculado para lhes dar os resultados que têm tido caracterizada por essa tal permanência no poder com todo o trungungo que se lhes conhece. Primeiro, desde muito cedo nunca tiveram qualquer receio em impor o medo através de algumas matanças ainda antes da independência de Angola.

Deixando mesmo já como aviso e sinal de que com eles não se brinca. Foi praticamente uma forma de aconselhar á sociedade angolana para que sentissem até mais medo deles, respeito pouco importa. Como o aviso já tinha sido dado ao longo dos perto de 50 anos de gestão do país, a sua estratégia de governação e controlo da sociedade angolana através do medo foi se tornando cada vez mais sólida e fortificada.

E assim eles foram se sentindo cada vez mais a vontade e confiantes de que afinal, lhes estava mesmo valendo pena, manter a sua estratégia e uso do medo como arma em seus braços. E como este medo já estava sendo transmitido de gerações para gerações, entrando aos poucos no sangue e fazendo mesmo já parte do DNA do angolano.

Assim o angolano se tornou naquilo que é hoje um medroso nato e quando o medo se mistura com covardia se torna num medo crónico e prejudicial. E para não ficar por aí, o MPLA seguiu o se caminho em frente.

Mas sempre amparado pela sua estratégia de manter tudo e todos sob o controlo do medo que ele usa como a sua arma mais poderosa e eficaz. E como nunca quiseram abandonar essa sua arma tão poderosa e eficaz que era a imposição do medo porque lhes dava bons resultados o que foi fazendo?

Foram continuando com algumas matanças aqui e acolá, como foi dos homens da UNITA aos olhos do povo, os fraccionistas igualmente aos olhos do povo. Serra do sumi, assassinatos encomendados e se como já não bastasse. Para tornar o medo ainda mais eficaz cria até mesmo esquadrões da morte que espalhavam à morte por quase todos os cantos do país.

Assim como criou grupos especiais como os kaenches e até um tal famigerado movimento espontâneo liderado por alguns assassinos de estimação nossos conhecidos recompensados até pela nova ordem política. E com uma conduta destas por parte de quem governa criminosamente o país, e que tem todas as instituições exclusivamente ao seu serviço.

Desde o exército, policia inclusive um sistema judicial totalmente instrumentalizado e obediente às suas ordens, nada fica fácil para um povo.

Que não nasce, vive, cresce e morre sempre com o medo como sua melhor companheira, e não é nada fácil mesmo dando conta de que só se libertando deste medo conseguirá ser alguma vez feliz.

Por Fernando Vumby

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