São marcas que se perpectuaram em nossas consciências que só a morte poderá um dia apagar. Um fenómeno de variadíssimas interpretações devido as distorções produzidas pelas forças de direitas antes e depois de 27 de Maio de 1977.
Tendo em consideração o pronunciamento de Agostinho Neto , no após 27 de Maio , quando fazia alusão ao conflito interno , entre tendências, escamoteando, dizendo de que ´´ a direita avançou porque a prezumível esquerda está desuninda ´´-Foi apartir desta afirmação de Neto que tornou público apetência classista de direita assente no revisionismo moderno-europeu.
Ao analizarmos a contenda do facto , compreendemos que o 27 de Maio não se limitou nas verborreiras propagandistas postas a icular pela ala de direita dentro do MPLA; pois , foi muito mais que o propalado pelos orgãos de difusão ao serviço do DIP do Comié Central .-
No âmbito da investigação por nós efectuada sobre os antecedentes conflituosos e das suas causas, concluimos que o 27 de Maio de 1977, ter sido o apogeu de um fenomeno elaborado para alem das nossas fronteiras ,vizando atingir fins economicos : Sobre a avalencia de Agostinho Neto e pares clausulados no revisionismo politico, da qual se afirmava a antiga URSS e o P.C.C., da qual sairia , apos o fim do conflito o Delfim para a consolidaçao dos objectivos preconizados. Agostinho Neto sabia perfeitamente que o propalado socialismo no ambito do ambito do revisionismo moderno, era ficticio a sua implentaçao.
No nosso caso concreto , a primeira fase da implementação da experiência piloto do Poder Popular, embocou num conflito político entre tendências de direita e a presumível esquerda revolucionária.
No âmbito da complexibilidade nele contido , este facto histórico impeliu-nos a formular a pergunta contida na edição anterior na qual questinamos a saber se , o que tivera acontecido a 27 de Maio de 1977, ter sido um fenómeno causual ou sequencial, devido a complexidade na interpretação deste facto histórico do MPLA ,no qual assenta também a contudência material que o acompanha.
Ao analizarmos o Manifesto de 1956 , tornado público em 1962 na Camara dos Comuns em Londres, pela naquele entao secretrio geral do MPA, Viriato Pinto da Cruz, sob a presidência de Mario Pinto de Andrade; e sendo Portugal um aliado natural dos Ingleses, que ao identificar as clausulas no Manifesto de 1956, não arredaram o pé e de imediato elaboram a estrategia que visava a destruição da 1º Comité Director do MPLA, com o assento de Agostinho Neto após a sua saida duvidosa de Portugal, conforme referiu , naquele entao Secretário Geral do MPLA. (ver depoimentos de V.C.).
Esta estrategia visou a instrumentalizaçao de Agostinho Neto, por ser negro assimilado e dispor de nível académico que correspondessse a estrategia gizada para neocolonização de Angola, daí o início dos conflitos interno entre tendências opostas , relativamente quanto aos objectivos contidos no Manifesto de 1956 e a possível implementação após a independência de Angola , que ocorreu em 11-11-1975, nas condições que todos nós conhecemos.
Outro sim:
Na qualidade de militante do MPLA no actio, não obstante as ocorrências de facto, sou de opinião que enquanto não for reguamento o exercício e funcionamento das correntes de opinião interna no seio do MPLA, todos os actos practicada pela direcção do MPLA em nome do MPLA peca por defeio, de ser uma sectaria-grupal, porquanto, a obediencia do exercício da decisão colectiva e responsabilidade individual, de acordos do MPLA, só seria um facto com a regulamento do exervivio das correntes de opinião no âmbito dos seus estatutos. Daí que em ciências política aparece o que se denomina´´crimes de infidelidade partidária´´ .Pelo que se reomenda a quem tenha interesse que investigue os nossos arquivos ou a bibilioteca eletronica.
O coordenador da comissão representativa dos sobreviventes e familiares do perecidos dos acontecimentos de 27 de maio de 1977.
