Apesar de ter feito a visita ao Cazombo, capital da nova província do Moxico Leste, na qualidade de Presidente da República, no terreno, João Lourenço comportou-se como se fosse um líder partidário em plena campanha eleitoral a favor do "seu" MPLA.
De rompante, através das aparentes exigências de alguns partidos da oposição, entrou na discussão política angolana uma nova expressão. Trata-se da “coligação formal”, ou “coligação legal”.
Não me revejo como eleitora a votar no General Higino Carneiro para PR , por razões que na devida altura enunciarei , como também não votei no PR João Lourenço ( abstive-me) , porque não acreditava que rodeando-se quase das mesmas pessoas que enganaram o PR JES , dando maus pareceres e alimentando a corrupção e o tráfico de influência pudéssemos mudar para avançar .
Via de regra, o soba de uma aldeia tem de possuir inteligência, sabedoria e visão para que, na abordagem e tratamento de assuntos sensíveis e relevantes da sua comunidade, possa fazê-lo com o tacto suficiente para lhe permitir guardar segredos. Também deve ter tento na língua para que o pudor e o recato nas palavras que usa não lhe fujam. Assim deve ser um dirigente com responsabilidades máximas na esfera pública.
Faço parte dos que têm a putativa candidatura de Higino Carneiro para presidente do MPLA, como um “não assunto” para a nação, que tem tantos e tão ingentes problemas por resolver. Do mesmo modo que as de António Venâncio, ou de Manuel Homem e Adão de Almeida…