O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, apontou as mudanças inconstitucionais de poder como um dos “fenómenos desafiantes” para o continente africano, manifestando também preocupação sobre o alastramento do terrorismo no mundo.
A Alemanha avisou hoje que vai suspender o acolhimento voluntário de requerentes de asilo provenientes de Itália, previsto nos acordos europeus, devido à "forte pressão migratória" e à recusa de Roma em aplicar os acordos.
O Presidente deposto do Gabão, Ali Bongo Ondimba, é "livre de circular" e "pode viajar para o estrangeiro se o desejar", anunciou o general Brice Oligui Nguema, que o derrubou há uma semana, numa declaração na televisão estatal.
O Gabão foi hoje suspenso da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), que exigiu a realização de eleições “o mais rapidamente possível”, depois do golpe de Estado da semana passada, revelou o primeiro-ministro são-tomense.
O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, considerou hoje que o golpe de Estado no Gabão, na quarta-feira, aconteceu depois de eleições “cheias de irregularidades”.
Os soldados que lideraram uma tentativa de golpe de Estado no Gabão anunciaram através do canal público de televisão que o Presidente Ali Bongo Ondimba se encontra em prisão domiciliária, na sequência do golpe.
O comitê eleitoral do Gabão anunciou que o presidente Ali Bongo Ondimba, 64 anos, venceu as eleições com 64% dos votos na manhã de quarta-feira, 30. Em poucos minutos, ouviram-se tiros no centro da capital, Libreville. Uma dúzia de soldados uniformizados apareceram na televisão estatal naquela mesma manhã e anunciaram que haviam tomado o poder.
A oposição do Zimbabué reclamou hoje novas eleições presidenciais e reservou-se o direito de ir a tribunal após uma votação que considerou "caótica e nula", ganha oficialmente, para um segundo mandato, pelo Presidente, Emmerson Mnangagwa.