As autoridades angolanas começaram a julgar os autores das pilhagens e do vandalismo após três dias caóticos durante a greve dos taxistas, muitos dos quais menores de idade e que serão devolvidos às respetivas famílias.
Em entrevista à DW, Álvaro Chikwamanga, secretário-geral da UNITA, diz que os protestos violentos são consequência do caos e pobreza que Angola vive e propõe o diálogo como única via para se ultrapassar a atual crise.
Após três dias de protestos em Angola, com mortos, feridos, detenções e pilhagens, o Presidente João Lourenço continua em silêncio absoluto, o que evidencia a desconexão do poder face ao sofrimento do povo, critica ONG.
Angola tem uma qualidade ímpar em nosso planeta – ser governada por um presidente que tem soluções e receitas para absolutamente tudo, capaz ainda de resolver problemas de diversos países e aconselhar até mesmo chefes de Estado de outros países, ao menos de acordo com a imprensa pública, todavia, os factos que tiveram lugar neste fim de semana mostraram uma realidade diferente.