O ex-ministro de Estado angolano e jurista Carlos Feijó disse hoje que muitos ministros angolanos “não sabem distinguir superintendência, poder de direção e tutela”, referindo que daí já surgiram “vários conflitos” por tentativa de interferência em alguns órgãos.
O aumento do preço dos materiais de construção civil, a falta de crédito e a fraco poder de compra, estão a afectar negativamente o sector imobiliário com a paralisação de obras. Nem mesmo a valorização do Kz face às principais moedas estrangeiras ajudou a equilibrar os preços dos materiais de construção.
O presidente de Angola, João Lourenço, condenou hoje “veementemente” o golpe de Estado no Burkina Faso, apelando “ao bom senso dos golpistas em prol do bem-estar” daquele país da região do Sahel, e de todo o continente africano.
A consultora Eurasia considerou hoje que o resultado das eleições em Angola representa a maior derrota do MPLA nos últimos 50 anos, e que o Presidente vai aproveitar as reformas políticas para afastar alguns dos seus críticos internos.
O Presidente angolano nomeou hoje 48 novos secretários de Estado, distribuídos pelos 23 ministérios que integram o novo executivo escolhido por João Lourenço, que conta ainda quatro ministros de Estado.