O economista Fáusio Mussá considera que o crescimento económico de Angola deve “desacelerar” este ano, sobretudo devido à menor oferta de divisas petrolíferas, e defende mais políticas para fazer face ao aumento da pressão social.
O gabinete de estudos económicos do Banco Fomento Angola (BFA) considerou hoje que a retirada dos subsídios aos combustíveis ainda este ano em Angola pode fazer inverter a trajetória, levando a uma "significativa subida" da inflação.
A Administração Geral Tributária (AGT) angolana arrecadou receitas de 13,7 biliões de kwanzas (24,3 mil milhões de euros), no exercício económico de 2022, o que corresponde a um crescimento de 40% face a 2021, foi hoje anunciado.
Angola está a preparar a emissão de mil milhões de dólares que poderá ser feita na forma de um 'título de dívida verde', anunciou a ministra das Finanças, em entrevista à Voz da América.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia de Angola acelere este ano para 3,5% e cresça 3,7% em 2024, com a inflação a cair de 21,4% em 2022 para 11,7% este ano.
O grupo Carrinho e o Deutsche Bank formalizaram um acordo de financiamento de 57 milhões de euros para uma fábrica de processamento de soja e girassol. O acordo de empréstimo individual, o primeiro finalizado no âmbito do acordo quadro de crédito à exportação assinado em Maio de 2019 entre o Deutsche Bank, o Banco de Desenvolvimento de Angola e o Ministério das Finanças, deverá ser pago em dez anos.
A consultora britânica Oxford Economics prevê um crescimento de 2,3% para Angola este ano, na sequência da expansão económica de 2% registada no ano passado, essencialmente impulsionada pelo setor não petrolífero, que cresceu 4%.