Segundo avança o The New York Times, um grupo de investidores que foi atingido pela crise do BES afirma que “alguns empréstimos duvidosos concedidos pela subsidiária bancária do BES em Angola, o Banco Espírito Santo Angola (BESA), foram para o banco bom e não para o banco mau, onde pertenciam”. Os investidores ponderam avançar contra uma “ação legal contra os reguladores portugueses”.
Pagamento de subornos a entidades estrangeiras para assegurar negócios: é esta a violação legal que a as autoridades norte-americanas suspeitam ter sido cometida pela petrolífera Cobalt, que soube esta semana que a investigação em curso desde 2012, deverá mesmo desencadear um processo judicial.
O uso de dinheiro público na solução do BES provocou uma manifestação junto à antiga sede do Banco Espírito Santo, em Lisboa. A manifestação foi convocada através das redes sociais facebook e juntou centena e meia de pessoas, foram expondo aquilo que consideram ser uma "intervenção ilegítima".
Lei angolana trava a recuperação de um crédito de três bilhões de euros enquanto perdurar a intervenção das autoridades do país no Banco Espírito Santo Angola.
Em causa estão 245 milhões de euros de 2011 e 2012 referentes à participação de 24% da PT na angolana. Isabel dos Santos pressionou para comprar.
A participação de 25% da Portugal Telecom na Unitel passou para a operadora de telecomunicações brasileira Oi no âmbito da fusão entre as duas companhias lusófonas.
O Banco Nacional de Angola já terá nomeado Ramos da Cruz e João Quiúma para administradores provisórios do BES Angola (BESA), segundo o jornal angolano Expansão. Ramos da Cruz e Quiúma exercem, atualmente, os cargos de administrador e diretor do departamento de tecnologias de informação no Banco Nacional de Angola (BNA), respetivamente.