A indignação social contra aos assassinatos dos dois jovens associados à manifestação convocada pela UNITA generalizou-se em toda escala nacional.
Luanda-Caiu como um balde de água fria, nas mentes dos Angolanos, o anúncio da morte prematura e planificada do jovem Wilbert Ganga afecto à CASA-CE, acto vil e horrendo que mais uma vez foi práticado pelos algozes do MPLA/JES que tem defendido até ao momento a ditatura da pedra.
O segundo maior partido da oposição em Angola, a coligação eleitoral Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), vai debater se vale a pena ou não continuar no Parlamento, anunciou hoje, em Luanda, o seu líder.
O ativista Luaty Beirão, conhecido artisticamente como Ikonoklasta, considera que os angolanos "começam, pouco a pouco, a ganhar o hábito de reivindicar", apesar de ser difícil vingar sem cartão de algum partido.
Ganga não violou perímetro de segurança da presidência, diz um seu companheiro. Activista foi morto "com dois tiros"
Posicionamento político em Angola é coisa de torcida furiosa e organizada e isso, às vezes, impede que algumas pessoas, para não dizer mesmo a maioria das pessoas, enxerguem o óbvio.
“Não se dispara a matar contra uma pessoa desarmada”, diz Dom Filomeno Vieira Lopes. UNITA diz que a sua sede em Cabinda foi saqueada.
A organização HRW apela a uma maior investigação às mortes de Alves Kamulingue e Isaías Cassule. Ativistas acusam o Presidente de fazer manobras de diversão e duvidam que haja um processo jurídico credível.
O advogado do jovem activista Nito Alves foi brutalmente espancado pela polícia, confirmou a Mãos Livres a organização para a qual trabalha.
O pior da “turbulência” entre Luanda e Lisboa terá passado e as duas capitais têm neste momento a funcionar uma “diplomacia do silêncio” para restabelecer o elevado nível de cooperação.