O empréstimo, avança a agência, servirá para financiar investimentos públicos em várias áreas que fomentem a diversificação da economia para lá do petróleo, que continua a ser responsável por mais de 90% das exportações angolanas.
O acordo, que ainda não foi aprovado, não foi confirmado pelo BBVA, mas o governo angolano confirmou à Bloomberg que há uma proposta de financiamento de projetos com dinheiros públicos usando verbas de origem espanhola, sem avançou mais detalhes.
O empréstimo, a confirmar-se, surge num contexto de tentativa de diversificação das fontes de financiamento de Angola para lá da China, o maior credor internacional deste país africano lusófono que é o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana.
Em 2020, o BBVA emprestou novamente 500 milhões de euros para financiar contratos de exportação, segundo o mesmo documento, que é um relatório da atividade financeira e económica de Angola para convencer os investidores e apostarem no país.
O governo de Angola está, ainda segundo a Bloomberg, a reunir com investidores do Médio Oriente, Europa e Estados Unidos da América para “testar o sentimento dos investidores, sobre uma emissão que pode ir até dois mil milhões de dólares em dívida externa (Eurobonds) este ano, como revelou o ministro de Estado e da Coordenação Económica, José de Lima Massano, durante a sua passagem por Davos, em janeiro.