Em conferência de imprensa realizada em Luanda, segundo notícia publicada esta quarta-feira, 9 de Outubro, pelo Jornal de Angola, Zhang Bin referiu que a China exporta para Angola, principalmente, equipamentos electrónicos e maquinaria, bem como produtos cirúrgicos e alguns itens da indústria leve.
De Angola, o gigante asiático importa petróleo, produtos minerais, alimentos, bebidas e outros produtos da indústria leve.
Para os próximos anos, a China pretende negociar projectos concretos em Angola, no âmbito da linha de financiamento de 51 mil milhões de dólares para África, anunciada durante a Cimeira de 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC).
Estas novas áreas de colaboração incluem a agricultura, agro-pecuária, plantação, sector industrial, sectores produtivos, imobiliário, parques industriais e centros comerciais.
Na área industrial, o diplomata sublinhou a construção de uma fábrica de alumínio e oxigénio, cuja fase inicial está avaliada em 250 milhões de dólares, com uma produtividade anual de cerca de 120 mil toneladas.
Além das trocas comerciais, Zhang Bin falou sobre a dívida de Angola à China, que “apresenta uma tendência de queda”, ao passar de 17,9 mil milhões de dólares, em 2021, para 15,8 mil milhões de dólares, em Junho de 2023.
Actualmente, existem no país africano mais de 400 empresas chinesas, com predominância nas áreas do comércio, tecnologias, agricultura e exploração de minerais.