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Sábado, 09 Março 2019 21:49

Presidente da Sonangol vê na Galp “um ativo estratégico”

O presidene da Sonangol, Carlos Saturnino, acredita que “a Galp é um ativo estratégico” e é, por isso, que a petrolífera angolana vai passar a ter um representante direto no conselho de administração da petrolífera portuguesa, noticia semanário “Expresso” este sábado, 9 de março.

O administrador executivo da Sonangol Carlos Pinto deverá entrar no conselho de administração da Galp, após a assembleia-geral prevista para 12 de abril. Nessa reunião, decorrerá a eleição para os órgãos sociais da Galp para o próximo triénio, sendo que o atual presidente executivo Carlos Gomes da Silva deverá ser reconduzido e o nome de Carlos Pinto deverá ser indicado pela Sonangol.

É Paula Amorim que está a liderar as negociações para a nova administração da Galp.

Carlos Pinto corresponde “à necessidade de um acompanhamento mais próximo por parte do nosso conselho de administração”, de acordo com afirmações de Saturnino ao “Expresso”.

A Sonangol tem uma participação na Galp, por via da Amorim Energia, que controla 33,34% da empresa portuguesa. Por sua vez, a Amorim Energia é detida em 55% pela família Amorim e em 45% pela Esperanza, veículo que tem como acionistas a Sonangol (60%) e Isabel dos Santos (40%).

A entrada de Carlos Pinto na administração da Galp deverá confirmar a mudança de estratégia do próprio governo angolano. No início do mandato presidencial, João Lourenço ainda fez saber que a participação da estatal Sonangol na Galp era para ser vendida. Contudo, o presidente angolano, na última entrevista concedida à RTP, assumiu que o setor petrolífero é imporante e que, por isso, “não há razão” para a saída da Sonangol da Galp.

“A explicação é essa, é o mesmo tipo de atividade que faz parte do mesmo negócio. A questão não se põe na Galp”, afiramou João Lourenço

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