O Governo angolano gastou 1,9 biliões de kwanzas (3,8 mil milhões de dólares) em subsídios aos combustíveis em 2022, 60% acima do ano anterior, segundo o relatório anual do Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE).
A holandesa Frank's Internacional, fornecedora de materiais e serviços para a indústria petrolífera, admitiu que praticou atos de suborno em Angola por considerar que não ganharia negócios no país sem ser assim, refere documento do regulador de mercado norte-americano.
A empresa holandesa Frank's Internacional vai ter de pagar ao Tesouro norte-americano 7,9 milhões de dólares (7,26 milhões de euros) por participar em subornos em Angola entre 2008 e 2014, segundo despacho do regulador de mercado norte-americano.
A produção de petróleo em Angola deve descer 1,2%, para 1,13 milhões de barris diários devido às dificuldades operacionais, contribuindo para um abrandamento do crescimento económico para 2,3% este ano, estima a Oxford Economics.
O centro de pesquisa sobre Angola CEDESA propõe a cisão da Sonangol Distribuição em três empresas e a privatização de duas delas, entre várias medidas necessárias para que o país retire os subsídios aos combustíveis.