De modo nenhum me agrada ser antipático. Mas o que tenho para dizer e sempre o disse em todos estes anos obriga-me agora a repetir o gesto: o da necessidade de soltar um grito enérgico de protesto contra a classe política do partido-Estado em Angola que, em mais de três décadas, se tem recusado a enfrentar a verdade sobre os fatídicos acontecimentos do 27 de Maio de 1977.