Quarta, 29 de Outubro de 2025
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Quarta, 29 Outubro 2025 16:47

Angola busca financiamento de ponte para ligar Cabinda ao resto do país

Angola busca financiamento para a construção de uma ponte rodoviária para ligar Cabinda ao restante território nacional, anunciou, terça-feira, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos.

 

Em declarações ao Jornal de Angola, durante a 3.ª Cimeira sobre Financiamento para o Desenvolvimento das Infra-estruturas em África, que decorre em Luanda até sexta-feira, o ministro explicou que o evento continental trará vários benefícios para o sector, mediante os acordos e parcerias a serem estabelecidos.

De acordo com Carlos dos Santos, um destes acordos vai garantir financiamento para a construção de auto-estradas, nomeadamente o corredor rodoviário do Lobito, que vai unir as províncias de Benguela, Huambo, Bié, Moxico e Moxico-Leste.

Para que isso aconteça, avançou que o sector precisa de 2,2 mil milhões de dólares para construção de auto-estradas, correspondentes a um corredor de 1.350 quilómetros de extensão.

"Estamos empenhados na procura deste financiamento. Tivemos contactos com algumas instituições para troca de informações técnicas, mas seria prematuro afirmar que o projecto está finalizado", explicou.

"As barragens, como mencionado pelo senhor Presidente, ligam Angola à Namíbia. A estrada que se estende a Leste liga Angola à Zâmbia e à Namíbia. Assim, projectos que visam a ligação de África como um todo são priorizados nesta acção", acrescentou o ministro.

Além do sector Rodoviário, prosseguiu Carlos dos Santos, actualmente estão a ser considerados três outros projectos no sector de Energia e Águas, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, e um projecto no sector dos Transportes.

Para o ministro das Obras Públicas, os sectores Rodoviário, Ferroviário, Hídrico, Energético, e outros anteriormente citados, são domínios que impulsionam o progresso do continente africano.

Por este motivo, explicou que o país espera arrecadar entre 130 e 150 mil milhões de dólares, anualmente, para suprir o défice de infra-estruturas, porque sem elas não há desenvolvimento.

"Em termos de benefícios, Angola, como país, receberá um determinado montante de financiamento para projectos, independentemente do sector, priorizando aqueles que se encontram em fase de preparação mais avançada", explicou.

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