Angola registou uma inflação de 15,01% em setembro, o que representa um decréscimo de 3,15 pontos percentuais comparativamente à observada no período homólogo de 2022, revela o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).
A inflação pode ficar acima de 20% no final do ano se o kwanza não recuperar e não forem adotadas políticas monetárias mais restritivas, estimam os analistas do Banco de Fomento Angola (BFA).
O ministro de Estado e da Coordenação Económica, José de Lima Massano, rejeitou hoje que a inflação em Angola esteja descontrolada, admitindo que se venha a registar um abrandamento dos preços nos próximos meses.
O economista Carlos Rosado de Carvalho defendeu hoje a manutenção ou subida da taxa básica de referência do Banco Nacional de Angola (BNA), atualmente em 17%, para fazer face à “aceleração da inflação” que atingiu 13,54% em agosto.
A inflação em Angola manteve em agosto a trajetória ascendente iniciada em maio, acelerando para 13,54% em termos homólogos e 2,04% em termos mensais, sobretudo devido à subida dos preços nas rubricas da educação, alimentos e transportes.