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Segunda, 08 Agosto 2016 16:31

Angolanos da diáspora não votam nas eleições gerais de 2017

Apesar das ameaças de protesto dos angolanos da diáspora, o Governo de Luanda confirmou hoje que no exterior só os funcionários das embaixadas, os que estão em tratamento médico ou em missão de serviço poderão votar em 2017.

O ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, responsável por parte da organização do processo de actualização do registo eleitoral, disse hoje em Luanda que os angolanos da diáspora não vão votar nas eleições gerais de 2017.

Bornito de Sousa, que informava os diplomatas dos países e organizações internacionais representados em Angola sobre o processo de actualização do registo eleitoral, adiantou que esta realidade não abrange, todavia, os angolanos que se encontram no exterior em tratamento médico, os funcionários das embaixadas e ainda os que se encontrarem no estrangeiro em missões de serviço no momento da votação.

O governante reuniu hoje no Ministério das Relações Exteriores com os representantes da comunidade internacional, estando também presente Ângela Bragança, secretária de Estado da Cooperação.

As eleições gerais estão previstas para Agosto de 2017.

Recorde-se que várias organizações de angolanos na diáspora já manifestaram a intenção de enviar cartas de protesto às Nações Unidas e à União Africana para exigirem o direito a votar nas eleições de 2017.

Entretanto, soube-se hoje também que a embaixadora norte-americana, Helen La Lime, informou os presentes que a Embaixada dos EUA em Angola vai financiar a formação em cobertura eleitoral aos jornalistas angolanos.

NJ

 

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