Duas organizações angolanas de defesa dos direitos humanos repudiaram hoje as “perseguições e detenções arbitrárias” da polícia nacional a ativistas em Angola e apelaram ao Presidente João Lourenço para que ponha cobro aos abusos.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) promove hoje, um mês após as eleições angolanas, uma marcha em defesa do Estado democrático e de direito e pela libertação dos presos políticos.
O ativista angolano Gilson Moreira da Silva, detido há mais de oito meses, começa a ser julgado em 06 de outubro próximo, sob indícios dos crimes de “rebelião e resistência contra funcionário”, disse hoje o seu advogado.
Apesar de roubado nas urnas, o povo festeja alegre com a UNITA/FPU a verdade eleitoral desviada com finalidade confessa. Existem razões de sobra para o povo manifestar o seu desagrado, e continuar destemido a denunciar o afrontoso roubo eleitoral, preparada pelo partido do regime.