Quarta, 09 de Julho de 2025
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A UNITA, oposição angolana, afirmou hoje ter sido apanhada de surpresa pela operação de busca de ossadas na Jamba lançada pelo Governo, que descreve como “propaganda política” e contrária ao “apaziguamento dos espíritos”.

O Grupo Parlamentar da UNITA diz que após o fim do processo de destituição ou não do Presidente da República, João Lourenço, Angola já não será o mesmo País, tendo em vista "o embaraço" que esta iniciativa causou no seio do regime, que acusa de "disseminar informações negativas à sociedade, alegando tratar-se de um golpe do Estado".

O maior partido da oposição angolana, UNITA, indicou que não está com pressa para iniciar o processo de destituição do Presidente João Lourenço, mas indicou ao mesmo tempo que o mesmo vai continuar.

A UNITA (oposição) disse hoje que o pedido de destituição do Presidente angolano “é uma sanção” sobre a sua gestão política, económica, financeira e patrimonial e convidou todos os deputados a afastarem João Lourenço, no parlamento, “para o bem do povo”.

Deputados do MPLA (no poder) disseram hoje que “estão com o Presidente angolano”, acusando a UNITA de “semear falsas notícias” e “colocar em causa” a imagem do chefe de Estado, enquanto a oposição minimizou o “nervosismo” dos “camaradas”.

A UNITA  convidou hoje todos os deputados da Assembleia Nacional a votarem favoravelmente pela destituição do Presidente angolano e “contribuírem para a salvação de Angola” e defesa do Estado democrático de Direito.

O ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco considerou hoje “muito interessante e de grande alcance” a iniciativa de destituição do Presidente angolano, sobretudo em termos políticos, considerando que o pedido indica “aspetos muito graves” que se passam em Angola.

O MPLA, partido no poder em Angola, acusou hoje a UNITA (oposição) de ser “irresponsável” e de querer ascender ao poder “sem legitimação”, afirmando que os seus deputados vão tomar providências para impedir que o parlamento angolano seja instrumentalizado.

O presidente da UNITA, principal partido da oposição, insta o Governo angolano a explicar o paradeiro de mais de seis mil milhões de dólares do excedente orçamental dos últimos dois anos.

O Serviço Nacional de Recuperação de Activos, da Procuradoria-Geral da República, publicou esta segunda-feira a lista dos activos recuperados desde 2019 no âmbito no âmbito do combate à corrupção e branqueamento de capitais.

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