O arcebispo católico do Lubango (Angola) criticou hoje a "abordagem" das autoridades angolanas no combate aos confrontos provocados por fiéis da seita religiosa "A Luz do Mundo" que causaram a morte de nove políticas e de 13 ativistas.
Uma testemunha dos confrontos entre a policia e fiéis da seita A Luz do Mundo disse à VOA que “muita gente” foi morta pela polícia. Contudo, a testemunha, que pediu o anonimato, disse não poder determinar o número exacto de mortos.
O advogado David Mendes promete defender em tribunal o líder da igreja Adventista do Sétimo Dia a Luz do Mundo, Julino Kalupeteca, acusado pelo governo de ter causado a morte de nove polícias nas províncias de Benguela e Huambo, no dia 16 de Abril.
O activista e jornalista tem 24 acusações de difamação e denúncia caluniosa. Oito generais querem-no preso e 1,2 milhões de dólares. Numa sala a abarrotar, dia 24 de Março, generais, testemunhas e activistas assistiram à leitura de argumentos de acusação e defesa. Para esta quinta-feira está marcado o reinício do julgamento.
O julgamento do jornalista angolano Rafael Marques foi adiado para dia 14 de Maio. O objectivo é chegar a um diálogo entre as partes para que possa haver uma “resolução amigável”, disse o jornalista ao PÚBLICO. É o segundo adiamento depois de ter sido adiado a 24 de Março e estar marcado de novo para esta quinta-feira, 23 de Abril.
Ambrósio de Lemos pretende encontrar-se com membros da seita refugiados no Lubango.
Huambo - Um grupo de cidadãos pertencentes à seita religiosa Adventista do Sétimo Dia Luz do Mundo, liderada por José Julino Kalupeteka, atacou na madrugada de hoje, quarta-feira, o posto policial da comuna da Catata, município da Caála, 106 quilómetros a sul da cidade do Huambo.