Os familiares e advogados dos 17 activistas acusados pelo Ministério Público de “actos preparatórios para o cometimento de crime de rebelião manifestam-se contra a iniciativa de greve de fome programada para amanhã, 11, caso o tribunal não os ouça a todos até esta sexta-feira.
Mais de 60 estudantes de uma escola de Formação de Professores na província em Saurimo, província angolana da Lunda Sul, ficaram hoje feridas ao entrarem em pânico após um alegado ataque de epilepsia de um colega.
Luaty Beirão, que manteve greve de fome ao longo de 36 dias, estará novamente a recusar alimentos em protesto. E com ele pelo menos quatro dos ativistas detidos
A vida não está fácil em Portugal e a tendência de muitos portugueses, principalmente os que vivem da construção civil, é emigrar. E um dos destinos prioritários é Angola. Ou era. O nível de vida no país africano já não é o que era e as dificuldades económicas já não permitem que os portugueses em Angola tenham a vida mais desafogada porque sonhavam quando emigraram.
O governador da província angolana do Cunene, no sul do país, considera como crítica a situação local das populações e do gado, em consequência da seca que já dura há três anos.
O juiz do Tribunal Provincial de Luanda, em Benfica, Januário Domingos, pediu hoje aos 17 arguidos que “tenham calma”, alegando que o “julgamento não é sumário”.
A Amnistia Internacional (AI) afirma que a Justiça angolana está a perder uma oportunidade de mostrar independência no caso dos 17 ativistas acusados de prepararem uma rebelião, ao impedir o acesso de familiares, jornalistas e observadores ao tribunal.