Sem subsídios há quase um ano, centenas de doentes angolanos em Portugal estão na iminência de serem despejados e processados judicialmente por dívidas. A situação justificou a deslocação recente de uma equipa governamental a Lisboa, mas, cerca de duas semanas depois, ainda não existem previsões de melhoras.
O Provedor de Justiça, Paulo de Tchipilica, tentou efectuar, hoje, uma visita ao Zango a fim de constatar a realidade sobre as demolições que estão a acontecer naquela comuna.
ONG denunciou que o rapaz de 14 anos foi morto a tiro supostamente por um militar durante demolições polémicas nas zonas do Zango II e III, nos arredores de Luanda. A família não tem dinheiro para o funeral.
Eles matam como querem e já nem olham para a idade das suas vítimas, pois tal já se tornou numa espécie de (humor) diário num país que caminha galopante para os esgotos da civilização.
A presença de funcionários portugueses na Sonangol acentua as tensões entre a velha e a nova administração, atualmente sob o comando de Isabel dos Santos.
A organização não-governamental angolana SOS Habitat denunciou hoje a morte a tiro de uma criança, supostamente por um militar, na sequência de um processo de demolições de milhares de casas na zona do Zango III, arredores de Luanda.
Demolições no Zango provocam um mal-estar na comunidade. Populares pedem indemnização, pelas suas casas. As razões das demolições até aqui são desconhecidas mas uma fonte das FAA revelou à Ecclesia que o Estado vai implementar um projecto social no referido local.