Estará a diplomacia portuguesa a fazer tudo que o pode no caso de Luaty Beirão?
Organizadores das contestações pela liberdade dos 15 jovens detidos desde junho dizem que as vigílias terão continuidade, apesar da intimidação da polícia angolana. Em Luanda, três ativistas foram espancados numa missa.
O juiz presidente do Tribunal Provincial de Luanda rejeitou hoje a "pressão" sobre a Justiça angolana, através de vigílias e "eventos sociais", referindo-se à situação dos 15 ativistas detidos por suspeita de prepararem um golpe de Estado.
O músico e ativista angolano, em greve de fome há duas dezenas de dias, é filho de um angolano e de uma descendente de aveirenses. O pai exerceu vários cargos públicos e é descrito como muito próximo de Eduardo dos Santos, o mesmo que Luaty agora contesta
O activista e jornalista angolano Rafael Marques disse à Lusa que dois dos 17 presos políticos angolanos foram torturados pelas autoridades penitenciárias na sexta-feira passada, em Luanda.
O activista e jornalista angolano Rafael Marques disse esta segunda-feira à Lusa que a embaixada portuguesa em Luanda devia visitar o preso político Luaty Beirão, em greve de fome, e apelou ao Bloco de Esquerda para levar a questão ao parlamento.
O MNE português está a acompanhar o assunto “com muita atenção”, e só lhe fica bem dizê-lo, mas o agravamento do estado de saúde de Luaty Beirão exige alertas maiores. Ele é, como todos sabem, um dos 15 presos políticos que continuam encarcerados desde 20 de Junho por determinação do regime de Luanda.