O conflito entre o Estado angolano e Isabel dos Santos está para durar. O desfecho pode ser a nacionalização dos bens da empresária ou um acordo entre as partes como aconteceu com Jean Claude Bastos.
Isabel dos Santos diz que a decisão do Tribunal de Luanda de arrestar os seus bens é um acerto de contas contra a sua família e "visa mascarar o fracasso" da política económica do atual presidente, João Lourenço.
A ex-eurodeputada Ana Gomes diz que Portugal nunca investigou os negócios da família de José Eduardo dos Santos porque tem "gente muito poderosa", da justiça à política, cúmplice da corrupção angolana
Um dos casos mortais mais badalados na passagem de ano no país, foi o da jovem estudante Érica Patricia Chambula Basílio, de 20 anos de idade assassinada de madrugada, durante uma festa de réveillon na Ilha do Mussulo, em Luanda.
Governo angolano anunciou que vai enviar, este ano, 300 licenciados/mestres com "elevado desempenho e mérito académico" para as melhores universidades do mundo, incluindo portuguesas, cujas candidaturas às bolsas de estudo decorrem de janeiro a março de 2020.
A empresária sublinhou, no Twitter, que “numa altura em que é vital a economia angolana atrair investimento externo, esta ordem de confisco politicamente motivada é um mau sinal para o setor privado”.
A empresária filha do ex-presidente de Angola garante não estar a receber um tratamento judicial justo no processo de que é alvo e que levou ao congelamento das suas contas bancárias bem como da participação em nove empresas. "Isto vai ter um impacto muito grande nas empresas e não estar próxima delas vai ser muito difícil", disse num vídeo em direto no Instagram.