A Fundação 27 de maio, que representa as vítimas da alegada tentativa de golpe de Estado em 1977 em Angola, manifestou-se hoje contra a construção de um monumento único para todas as vítimas do conflito político no período pós-independência.
A presidência da República de Angola, pela primeira vez, na era de João Lourenço, foi abalada por um protesto de jovens que pressionavam o cordão policial para se aproximarem a 100 metros do Palácio.
Uma família composta por pai e cinco filhos permaneceu ontem, durante quase todo o dia, em frente à entrada principal do edifício sede da Sonangol, no centro da cidade de Luanda, em protesto a um suposto incumprimento de uma indemnização, prometida há seis anos, pela petrolífera nacional.
Algumas das viaturas que ficaram mais de quatro anos retidas em diversos parques no Cunene, por força dos decretos presidenciais que proibiam a entrada ao país de automóveis ligeiros com o tempo de uso superior a três anos, bem como a circulação de veículos com volantes à direita, estão a ser comercializadas na República Democrática do Congo (RDC) e na Zâmbia
Já se passaram seis meses desde que o banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) foi encerrado e os trabalhadores clamam pelos pagamentos dos seus honorários que não estão a ser pagos desde Fevereiro do corrente ano
Uma denúncia à Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE) levou à detenção de um efectivo da Polícia Nacional, acusado de extorquir dinheiro a jovens que faziam serviço de táxi, em Viana.
Centenas de jovens angolanos marcharam hoje contra o desemprego e o "marimbondo" João Lourenço, reivindicando o cumprimento das promessas eleitorais, num protesto marcado por alguns momentos de tensão com a polícia, mas também pela "conquista" da liberdade de expressão.