A eurodeputada do Bloco de Esquerda português, Marisa Matias, disse à Lusa que a condenação de José Marcos Mavungo confirma o autoritarismo do regime angolano, acrescentando que vai continuar a denunciar abusos contra os direitos humanos em Angola.
O Tribunal Provincial de Luanda notificou os envolvidos para participarem na primeira audiência do processo conhecido como “Caso Jindungo”. Os advogados de defesa de Nikilauda Galiano (Neth), Miguel Catraio e pelo menos três jovens, além do representante do Ministério Público foram notificados pelo Tribunal Provincial de Luanda para comparecerem no próximo dia 21, na 14ª Secção de Crimes Comuns, em Cacuaco, para participarem na primeira audiência do processo conhecido como “Caso Jindungo”.
Rafael Marques vai participar numa conversa aberta sobre Angola, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, esta sexta-feira
Eurodeputada socialista disse esta segunda-feira à Lusa que a condenação de José Marcos Mavungo representa o endurecimento do regime angolano
O governo angolano ainda não reagiu ao voto ontem pelo parlamento europeu de uma resolução apelando Angola à adopção de medidas visando a luta contra a corrupção e a proteção das liberdades fundamentais.
Tribunal Provincial de Luanda absolveu, na quarta-feira, os três cidadãos acusados de estarem envolvidos, em 2014, na morte do Tenente General das Forças Armadas Angolanas (FAA) na reserva, Diogo Manuel da Fonseca " Mucongo", por insuficiência de provas.
A Amnistia Internacional declarou como "prisioneiro de consciência" o ativista José Marcos Mavungo, detido em Cabinda desde março e que arrisca uma pena de até 15 anos de prisão, acusado do crime de rebelião contra o Estado angolano.