Governo português relacionou o ocorrido desta quarta-feira com uma ausência da "liberdade de imprensa", assim como o sindicato dos jornalistas e a nota de repúdio publicada pelo canal de televisão.
Além da excessiva dependência das exportações de petróleo, que "continua a ser uma fragilidade face a choques externos", os atrasos nos pagamentos e a instabilidade cambial são fatores preocupantes.
Com falta de mão de obra em Portugal, há empresários portugueses que querem contratar trabalhadores angolanos, mas queixam-se das burocracias e da impossibilidade de agendar um pedido de visto sem o apoio de uma teia paralela de intermediários.
O Governo português aponta a elevada procura e os "açambarcamentos" como os principais motivos para as dificuldades no agendamento de pedido de vistos em Luanda, onde são abertas 300 vagas por dia.
O general português Pedro Pezarat Correia considera que os três movimentos de libertação angolanos (MPLA, FNLA e UNITA) com que Portugal assinou o Acordo de Alvor, faz quarta-feira 50 anos, "não estavam de boa-fé" no processo negocial.