Desde 2011 que os jovens "revús" angolanos saiam à rua a exigir a demissão do Presidente José Eduardo dos Santos, mas em 2015 levaram o protesto ao destaque internacional, involuntariamente, quando 15 foram detidos, acusados de preparem um atentado.
O Tribunal Constitucional de Angola rejeitou o recurso apresentado pela defesa dos 15 ativistas em prisão preventiva desde junho, mas ordenou o fim da aplicação dessa medida de coação a estes jovens a partir de sexta-feira.
A projeção do nome de Luaty Beirão é muitas vezes superior à dos de Marcos Mavungo ou Arão Tempo, ativistas de Cabinda. Mas o alcance do julgamento de Beirão e dos outros jovens acusados de “golpistas” contra o presidente José Eduardo dos Santos já chegou a Cabinda. Há comunicação entre os ativistas de Luanda cabindas, e a situação deixa estes últimos mais animados.