Em declarações à agência Lusa, hoje, o porta-voz dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros, Faustino Minguêns, disse que 28.870 residências ficaram inundadas e 6.130 famílias desabrigadas.
Faustino Minguêns referiu ainda que 609 residências desabaram, ficaram inundadas 78 escolas, 14 colégios, 17 esquadras policiais e 11 postos de transformação elétrica e nove árvores foram derrubadas.
Segundo o responsável, o aumento do caudal do rio Kwanza subiu significativamente e as bacias de retenção estão a transbordar.
As zonas mais críticas são município de Viana, Cacuaco, onde foram registadas um total de nove mortes, Cazenga e o distrito do Kilamba Kiaxi.
Para minimizar a situação, segundo Faustino Minguêns, os comandos municipais têm estado a prestar ajudas com os meios existentes, que não são suficientes.
A capital angolana tem estado a registar chuvas intensas quase que diária, sendo o balanço avançado referente às chuvas de segunda e terça-feira.
E o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Angola (INAMET) prevê chuvas moderadas para os próximos dias para as províncias do norte (Cabinda, Zaire, Uíge e Luanda).
"O que está previsto durante esta semana é haver cenários semelhantes, com uma tendência de haver um abrandamento da intensidade, portanto, vamos ter um abaixamento gradual das chuvas, mas naturalmente que está previsto cair mais alguma quantidade", disse o diretor do INAMET, Domingos Nascimento.
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