Em declarações à ANGOP, o arcebispo disse que o sector social ainda enfrenta inúmeras dificuldades, com realce no domínio da educação, assim como a melhoria dos programas de combate à fome e à pobreza, que devem beneficiar milhares de angolanos.
O prelado reforçou que a educação é o factor-chave para o desenvolvimento de qualquer Nação, sendo a partir daí que se faz a cultura por excelência, a transformação do homem e a qualidade do cidadão, com maior ênfase para a consciência ética e justa.
Reiterou também a necessidade de se formar a figura do professor e ir ao encontro dos seus problemas, para que possa desempenhar com zelo o seu real papel.
Na saúde, Dom Imbamba defendeu sistemas primários de saúde nas aldeias e bairros, que considerou fundamentais para se evitar que as pessoas percorram longas distâncias em busca de assistência e outras morram por falta desses serviços.
Disse ainda que espera expectante ouvir do Presidente do República os resultados do combate à corrupção, a radiografia da situação económica do país e os progressos registados ao longo do ano.
“Temos o problema da cólera, por exemplo, o défice de saneamento básico, que deve merecer uma atenção especial das entidades competentes, para que a doença não se propague em todo o país”, frisou.
O religioso reiterou ainda a necessidade de se evitar discursos de ódio entre os actores políticos, mas sim incutir na sociedade o bem-estar e a harmonia social, esquecendo-se do passado.
Por seu turno, o secretário provincial do PRA-JA Servir Angola, Fernando Mutombo, disse esperar da Mensagem sobre o Estado da Nação um apelo à unidade e reconciliação nacional, bem como a esperança de um futuro melhor para os angolanos.
Augurou que o discurso traga medidas para o combate ao desemprego que ainda enferma os angolanos, em termos de crescimento económico e social.
Fernando Mutombo disse ainda que espera ouvir mais sobre o desenvolvimento do projecto da ligação ferroviária entre Moxico e Lunda-Sul, assim como investimentos robustos para a melhoria das estradas entre os municípios, a construção da barragem Hidro Chicapa 2 e indústrias transformadoras que possam desenvolver a região.