Quarta, 17 de Julho de 2024
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Quinta, 11 Julho 2024 14:12

Autoridades confirmam existência de angolanos no exterior que produzem notícias falsas contra o Executivo

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) denunciou, esta quinta-feira, a existência de cidadãos angolanos que a partir do estrangeiro produzem notícias falsas para descredibilizar o Executivo angolano.

A denúncia foi feita durante o debate "Angola em Directo” emitido pela Rádio Nacional de Angola, que analisou as "feke news” e suas consequências, onde os participantes defenderam a criação de uma nova legislação para regular o comportamento dos cidadãos nas redes sociais.

Segundo o jurista José Rodrigues, é fundamental que haja uma regulamentação das redes sociais. No seu entender, as "feke news” "muitas delas são usadas como instrumentos de ataques às instituições do Estado Democrático e Direito”.

"Não se pretende com uma eventual regulamentação limitar o exercício do direito à opinião, mas fazer com que o seu exercício se processa dentro dos limites que o Estado estabelece”, esclareceu.

No último domingo, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, advertiu, na sua página do Facebook que "a rápida disseminação de "fake news", termo que em português significa "notícias falsas", compromete a veracidade dos factos e coloca em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições, bem como mancha o bom nome do pacato cidadão".

No entender de Mário Oliveira, as "fake news” podem criar pânico e desinformar o público, especialmente em tempos de crise. Porém, é cada vez mais essencial que cidadãos e profissionais da comunicação social adoptem uma postura responsável e ética.

Participaram, também, do debate o director do Gabinete de Comunicação e Imprensa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, João Demba, porta-voz da Procuradoria Geral da República, Álvaro João, director Gabinete de Comunicação e Imprensa do SIC, Manuel Halaiwa, o especialista em ciber segurança, Mário Peixoto, e o economista Paulo Forquilha.

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