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Segunda, 26 Fevereiro 2024 19:36

Serviço de Migração de Moçambique expulso angolano Man Genas e sua família por permanência ilegal

O Serviço Nacional de Migração de Moçambique executou, na tarde de ontem ao repatriamento de três cidadãos de nacionalidade angolana, por permanência ilegal e uso de documentos falsificados no país. Trata-se de Gerson Emanuel Quintas, mais conhecido por “Man-Genas”, sua esposa, Clemência Suzete Vumi, e seus dois filhos menores de idade.

Gelson Quintas, conhecido como Man Genas,  foi expulso de Moçambique após ter seu pedido de asilo político negado pelo ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) devido à insuficiência de provas. O activista já se encontra em Angola.

No domingo de manhã, Man Genas foi notificado pela polícia local sobre o mandado de expulsão e imediatamente encaminhado ao aeroporto, de onde foi deportado para Luanda, capital angolana. A decisão de expulsá-lo do território moçambicano ocorreu em meio às acusações de rebelião e ultraje à imagem do presidente moçambicano e da ministra do Interior.

Man Genas foi uma figura polêmica em Moçambique, sendo conhecido por suas críticas ao governo e por denunciar supostas violações dos direitos humanos no país. No entanto, as acusações contra ele têm sido contestadas devido à falta de provas apresentadas.

Por este motivo Man Genas é acusado em Angola do crime de injúrias e difamação contra as entidades por ter acusado dirigentes angolanos de estarem ligados ao tráfico de drogas. Além deste caso, “Man Gena” enfrenta um outro processo movido por Pablo Ouro, líder do designado “partido HDA.

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