Em relação à água, referiu que a província de Luanda "é sem dúvidas a grande prioridade”, sublinhado que a mata é que nos próximos quatro a cinco anos "possamos ter uma situação completamente diferente em termos de abastecimento do líquido".
Em entrevista à TPA, o ministro ressaltou que o objectivo passa, igualmente, pela conclusão dos sistemas de abastecimentos de água das outras províncias que ainda têm as cidades capitais "também numa situação difícil”, com destaque para Ndalatando e Saurimo.
João Baptista Borges afirmou ainda que em todas as capitais provinciais existem uma grande necessidade de estender a rede distribuição de água, para quem há um suporte significativo do Banco Mundial que tem estado apoiar com um volume financeiro nestes projectos, no quadro do Programa de Desenvolvimento Sector das Águas.
"Outro grande desafio que temos é o saneamento das águas residuais. Quanto mais água produzimos e consumimos mais resíduos, uma vez que 60 por cento da água transforma-se em resíduos", assinalou o ministro.
Saneamento
Neste particular, precisou, as empresas provinciais com excepção de Luanda têm todas águas e saneamento por se tratar de uma actividade complementar.
Revelou ainda que há neste momento, existe um suporte financeiro do Banco Mundial aprovado recentemente no valor de 125 milhões de dólares para as regiões de Benguela, Baía Farta e Catumbela para o saneamento.
"Mas é importante que nos próximos anos, o investimento em saneamento cresça por ser uma questão de saúde pública acima de tudo”, defendeu o governante.