Familiares falam em execução por efectivos do SIC, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Com idades compreendidas entre 24 e 32 de idade, os oito corpos foram a enterrar na terça-feira, 21, no Cemitério da Funda, em Cacuaco.
Maria Isabel, irmã de uma das vítimas, explica que antes de serem assassinatos eles foram brutalmente espancados pelo SIC e “depois das pancadas cada um levou um tiro”.
“A cabeça dele está furada, até paus espeitaram nos miúdos”, acrescenta Isabel para quem foi “lamentável”.
“São ser humanos, precisam de ser ouvidos e não mortos, conforme foram, nós rodeamos as cadeias e não encontramos e disseram-nos que é o SIC”, acusaa mesma fonte que exige justiça.
“Por quê? São bandidos, são gatunos, tem sitio para ver isso, tem a certeza que os oito são bandidos? Então se são bandidos eles que nos mostrem os documentos”, desafia Maria Isabel, em nome dos familiares.
A VOA contactou o porta-voz do SIC , superintendente Manuel Halaiwa, para comentários, mas sem sucesso.
Recorde-se que, recentemente, o Governo angolano negou a prática de execuções sumárias e extrajudiciais por parte da polícia nacional ou do SIC, mas organizações não governamentais têm exigido investigações a tais práticas em Luanda. VOA