Dos 22 acusados, sete cumprem prisão preventiva e 15 encontram-se em liberdade.
Os réus estão implicados em 11 crimes, entre os quais de desobediência à ordem de dispersão de ajuntamentos, instigação pública ao crime de atentado contra a segurança dos transportes públicos, ameaça e furto qualificado.
No dia hoje decorre, por via de regras, a audição dos réus, onde os acusados têm a oportunidade de apresentar a sua versão sobre os seus factos, para poderem então justificar a sua participação ou não nos autos, que estão acusados .
O julgamento decorre na 14ª secção da sala de crimes comuns daquele tribunal, tendo o advogado de acusação, Avelino Pedro, declarado à imprensa que espera que os réus que respondem em liberdade estejam presente nesta 2ª secção de julgamento, pelo facto dos mesmo não terem estado presente na primeira.
Segundo o assistente da parte ofendida, na primeira secção ocorrida no passado dia 24 de Janeiro, o Ministério Público emitiu um mandato de detenção dos restantes acusados , porque não compareceram de forma voluntaria no julgamento.
“Esperemos que os mesmos compareceram, caso não, o tribunal deve julga-los à revelia, pois os mesmos tiveram a oportunidades ter uma liberdade condicional, enquanto prosseguia o processo”, afirmou o assistente.
Já outro advogados da parte acusada, Gerson Bunga, lamentou o facto de os assistentes da acusação não possuírem legitimidades de poderes por escrito, desta formação política, por forma a legitima-los no presente julgamento.
Durante a vandalização e queima do comité do MPLA, foram roubadas 16 motorizadas, 20 computadores portáteis, mais de 20 de mesa, um gerador semi-industrial e 12 aparelhos de ar condicionado.
No mesmo dia, um autocarro do Ministério da Saúde, que circulava nas imediações, também foi vandalizado e queimado.
Os danos estão avaliados em 93 milhões, 892 mil, 55 kwanzas e 52 cêntimos.