Para António Venâncio, pode configurar um acto de irresponsabilidade se não forem tomadas medidas acautelatórias ajustadas à esta discriminação e prejuízos que a mesma estação causa ao partido destes milhares reunidos no meio da rua, eufóricos, e até revoltados com ela. "Seria colocar a vida destes pobres jornalistas em perigo".
Quem envia jornalistas nesta condição, para o meio de uma multidão revoltada, de acordo com António Venâncio, deve ser responsabilizado pelo perigo que causa aos próprios jornalistas.
Na sua opinião, o que se tem de fazer, antes de enviar para o meio de uma multidão revoltada, e sendo um órgão público, pago com o dinheiro também destes mesmos milhares e milhares de cidadãos, é regularizar a situação do acesso ao órgão do líder da organização, praticar um jornalismo imparcial, plural, isento e profissionalizado.
"Colocar em risco a vida dos nossos próprios funcionários não é uma boa ideia, a menos que se lhes quisesse usar para fins macabros, como se fazia com os kamizes", apelou.
Disse por outra que, nunca se envia alguém para o meio de uma multidão eufórica que contra nós se revolta, sob risco deste alguém vir a sofrer represálias.
"O bom nisto tudo foi que o GPL e a nossa Polícia Nacional estiveram à altura. Parabéns à PN por terem ajudado a minimizar o gesto irresponsável de quem devia evitar o sucedido. Fechar a estação ao líder daquela organizacao, beneficiar uns e prejudicar outros, e depois enviar para o fogo jornalistas inocentes, pode ser visto como um acto irresponsável, suponho", conforme o engenheiro.
Por último, manifestou o desejo de que as angolanas TVs, ofereçam seus serviços públicos a todos sem discriminação, com pluralidade, isenção e profissionalismo "e Deus nos irá abençoar a todos!"