Neste exercício, segundo apurou o Novo Jornal, duas formações políticas com assento na Assembleia Nacional, nomeadamente o PRS e FNLA, estão "desaparecidos", o que tem provocado uma onda de críticas por parte dos seus militantes, que querem ver os seus partidos em acção, tendo em vista as eleições de 2027.
A direcção do partido no poder despachou este fim-de-semana, para a província do Bengo, a sua vice-presidente, Mara Quiosa, onde esta reiterou que "o partido está preparado para continuar a enfrentar os desafios com coragem e determinação, mas precisa de todos, pois a política não se faz sozinho e necessita do povo e da participação activa de cada cidadão".
"Temos de consolidar a nossa democracia, reforçar a inclusão social, acelerar a industrialização e assegurar que os jovens continuem a ter mais oportunidades de trabalho e de participação na vida política", afirmou Mara Quiosa, quando falava durante um comício no município de Muxaluando.
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que esteve reunido com as mulheres de vários estratos sociais, em Viana, disse que elas são a maioria e devem protagonizar as transformações deste país.
"Imaginem uma Angola onde as mulheres não sejam apenas vítimas, mas protagonistas. Onde as zungueiras tenham protecção, as estudantes tenham a dignidade, as profissionais tenham oportunidades, as mães tenham segurança e as avós tenham o respeito. Esse futuro não é um sonho distante. Esse futuro chama-se 2027", disse Adalberto Costa Júnior.
O líder do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, esteve no populoso município do Cazenga, onde reiterou que o partido está preparado para vencer as eleições de 2027, com o objectivo de garantir uma alternância positiva, ordeira e pacifica.
"Queremos governar com todos, sem exclusões. O país não pode continuar dividido entre vencedores e vencidos", disse Abel Chivukuvuku, afirmando que a maior parte da população em Angola sofre por causa da má governação.
"O PRA-JA Servir Angola está decididio a acabar com a fome em Angola, erradicar a pobreza extrema, caso vença as eleições de 2027", acrescentou o político, frisando que não se justifica "um país abençoado com muitas riquezas naturais continuar a sofrer".
O País regista nos últimos tempos, uma movimentação sem precedentes de actividades políticas, com a realização de congressos e convenções.
O PRA-JA Servir Angola e o Bloco Democrático já renovaram os mandatos a nível da direcção do partido, estando previstos os congressos do Partido de Aliança de Maioria Angola (PALMA), da CASA-CE e da UNITA em Outubro e Novembro deste ano.
Os partidos históricos -MPLA e FNLA- ficaram de fazer este exercício no final do próximo ano. NJ