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Sexta, 10 Setembro 2021 21:51

Regudor de trânsito matou o agente do SIC em exercício e inventou a história dos marginais

O Serviço de Investigação Criminal torna público que contrariamente a informação inicialmente difundida sobre a morte do agente de Investigação Criminal, António Venceslau Cortesão Guipsis, efectivo do SIC-Zaire, até então colocado no Departamento de Investigação Criminal do Município do Soyo, vítima de disparo de arma de fogo, não foi morto por marginais.

Em nota de imprensa, o SIC esclarece que em sequência investigativa na busca da verdade dos factos, constatou-se que o malogrado, estava efectivamente, em serviço chefiando o piquete integrado do SIC municipal, onde era integrante um agente da Polícia Nacional, regulador de trânsito, que por volta das 02 horas, da madrugada, circulavam juntos à bordo de uma viatura de marca Mitsubishi L200.

Estes, avança, ao saírem de um posto de abastecimento de combustível, no percurso, houve desentendimento entre ambos, tendo eclodido em medição de forças, envolvendo-se aos empurrões.

Na ocasião, o regulador de trânsito, retirou do coldre do malogrado a pistola, que estava na coxa, e em acto contínuo apontou para o peito da vítima e produziu o disparo a queima roupa, que resultou em morte imediata.

Depois de consumado o crime, de forma fria, o ora acusado arquitetou a versão, cujo conteúdo foi difundido, visando ilibar-se do crime, facto que não colheu nas investigações.

Diante deste cenário, e recolhidos os elementos indiciários bastantes, foi o visado detido e consequentemente presente ao Digno Magistrado do Ministério Público para o primeiro interrogatório, que resultou na aplicação da medida de coacção pessoal mais gravosa a prisão preventiva.

O Serviço de Investigação Criminal, reitera a sua solidariedade para com a família enlutada e garante que vai continuar implacável nas suas acções e missões de prevenção e combate à criminalidade.

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