O caso, segundo as autoridades, foi motivado por conflitos que envolvem a habitação que o falecido deixou para a esposa e os filhos.
O caixão foi removido do local com a ajuda de dois sobas da região, com rituais "macabros" em volta da urna em plena luz do dia.
O Novo Jornal apurou junto da delegação do Ministério do Interior que a viúva de Fito Cunhe, como era carinhosamente trato, foi agredida e ameaçada de morte pelos familiares do seu falecido esposo.
"Os familiares de Fito Cuenhe querem a todo o custo receber a casa onde reside a viúva", disse ao Novo Jornal o director da delegação do Ministério do Interior, superintendente-chefe Pinto Caimbambo, salientando que os dois filhos do casal "foram retirados à força da tutela da mãe pelos familiares do falecido".
"O caso está nas mãos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), que está acompanhar os desenvolvimentos deste caso que deixou a sociedade benguelense em choque", disse. NJ