Manuel Homem prestou estas declarações à imprensa no final de uma audiência conjunta que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu nesta segunda-feira (21), na Cidade Alta, à embaixadora dos Estados Unidos em Angola, Nina Maria Fite, ao antigo enviado da Região do Sael e Grandes Lagos, ao director executivo da Global Africell e ao chefe das operações da Africell.
O CEO da Africell, Christpher Lundh, foi à Cidade Alta para reafirmar o compromisso assumido pela empresa em relação ao cumprimento do cronograma estabelecido.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social realçou que a entrada em funcionamento da Africell no mercado vai gerar vários postos de trabalho, concorrência, bem como um equilíbrio da oferta na melhoria dos serviços.
"É este o objectivo que o Executivo tem traçado no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento para o sector das telecomunicações”, destacou o Manuel Homem.
A operadora presta serviços de tecnologia a mais de 12 milhões de assinantes em quatro países africanos, nomeadamente Serra Leoa, Gâmbia, República Democrática do Congo e Uganda. Em Angola, Africell compromete-se em disponibilizar uma cobertura de rede móvel rápida, segura e de baixo custo.
A Africell, quarta operadora de telefonia móvel de Angola, tem todas as condições criadas para iniciar operações a partir de Dezembro deste ano informou, nesta segunda-feira, o CEO da empresa, Christopher Lundh.
O CEO da Africell disse, à imprensa, que as obras de conclusão do centro de operações da operadora serão concluídas nas próximas semanas.
Trata-se de um investimento de cerca de trezentos milhões de dólares que asseguram, numa primeira fase, 400 empregos directos e 100 indirectos.
Entretanto, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, que testemunhou a audiência, augurou que a entrada da Africell, no mercado, venha criar equilíbrio na oferta e melhoria dos serviços de telefonia no país.
Por seu turno, a embaixadora Nina Maria Fite disse que a Africell é um exemplo de como as companhias dos Estados Unidos da América investem em Angola em sectores diferentes do petrolífero.
“As companhias americanas trazem tecnologia, trabalho e capacitam nacionais para o mercado do emprego”, salientou a diplomata.
O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) e a Africell procederam, em Fevereiro deste ano, à assinatura do Contrato de Concessão para Prestação de Serviços de Comunicações Electrónicas, licenciando esta operadora com o Título Global Unificado (TGU).
O contrato habilita a Africell a vender produtos de comunicações electrónicas e a prestar serviços tradicionais e financeiros, por via do telemóvel (Mobile Money), em todo o espaço geográfico da República de Angola.
Com esse 4º operador, o Executivo espera a melhoria da concorrência no sector, com mais inovação tecnológica e qualidade de produtos e serviços, assim como melhores preços, em benefício dos cidadãos e da economia nacional.
Em 2017 foram concedidas as três primeiras licenças de Título Global Unificado às empresas Angola Telecom, Movicel e Unitel, após realização de um Leilão de Frequências.