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Segunda, 21 Junho 2021 16:26

Inflação galopante e alto desemprego colocam Angola no topo do índice de miséria

Aplicado a Angola, o índice de miséria atingiu 55,4 pontos percentuais em Março, resultado de uma taxa de inflação anual de 24,9% e de uma taxa de desemprego de 30,5%.

Misery índex ou índice de miséria, em tradução literal, foi construído pelo economista Arthur Okun na década de 1960 com o objectivo de municiar o presidente norte-americano Lyndon Johnson com um indicador económico facilmente compreensível.

O índice de miséria original era uma soma simples da taxa de inflação anual de uma nação e sua taxa de desemprego. O índice foi modificado várias vezes, primeiro por Robert Barro, de Harvard, e depois por Steve H. Hanke.´

Como a inflação e o desemprego são ambos prejudiciais para o cidadão comum o índice de miséria acaba por medir o nível de desconforto económico de um país. Quanto maior o índice de miséria mais o desconforto económicos dos cidadãos e consequentemente do País.

Aplicado a Angola, o índice de miséria atingiu 55,4 pontos percentuais em Março, resultado de uma taxa de inflação anual de 24,9% e de uma taxa de desemprego de 30,5%. Desde o II trimestre de 2019, data em que o desemprego começou a ser medido regularmente em Angola, o índice de miséria atingiu um máximo de 57,8 % (23,8% de inflação mais 34% de desemprego) no III trimestre de 2020 e um mínimo de 45,6% (16,9% de inflação mais 28,7% de desemprego) precisamente no II trimestre de 2019.

No final de 2020, o índice de miséria de Angola fixava-se nos 55,7% (25,1% de inflação mais 30,6%) era o mais elevado entre um grupo de países seleccionados pelo Mercado, nomeadamente países que falam português - excepto Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor – mais África do Sul e Egipto. MERCADO

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