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Sábado, 22 Agosto 2020 12:34

Avião da TAAG retido pelas autoridades nigerianas já regressou a Luanda

A TAAG vai, por via diplomática, solicitar junto das autoridades aeronáuticas nigerianas explicações sobre as razões que estiveram na base da retenção de um avião Boeing 777 com matrícula D2TEH da companhia naquele território.

A aeronave, que ficou retida por duas noites, realizou uma operação humanitária, de repatriamento de cidadãos angolanos e nigerianos. Em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), o presidente da Comissão Executiva da TAAG, Rui Carreira, esclareceu que todas as autorizações foram solicitadas por via diplomática e que, pela mesma via, foram autorizadas.

O aparelho partiu de Luanda na quarta-feira, com toda documentação conforme. “O estranho foi que, depois de aterrar em Lagos, as autoridades aeroportuárias alegaram desconhecer a natureza do voo e, automaticamente, colocaram obstáculos ao regresso da mesma”, lembrou o PCE da TAAG.

Rui Carreira lamentou o sucedido, admitindo não ser bom para a imagem e reputação da TAAG, pois o incidente gerou “comentários pouco abonatórios e com falsos fundamentos. Se houvesse irregularidades na documentação, o voo nem sequer seria autorizado a partir de Luanda e nem trafegaria no espaço aéreo nigeriano”, disse.

Segundo Rui Carreira, as autoridades nigerianas já reconheceram o erro e o avião já regressou a Luanda no início da noite de ontem.

O PCE da TAAG afirmou que a Nigéria é um bom mercado do ponto de vista aeronáutico e faz parte da estratégia comercial, mas o incidente coloca reticências à continuidade da operação naquele território.

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