A aeronave, que ficou retida por duas noites, realizou uma operação humanitária, de repatriamento de cidadãos angolanos e nigerianos. Em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), o presidente da Comissão Executiva da TAAG, Rui Carreira, esclareceu que todas as autorizações foram solicitadas por via diplomática e que, pela mesma via, foram autorizadas.
O aparelho partiu de Luanda na quarta-feira, com toda documentação conforme. “O estranho foi que, depois de aterrar em Lagos, as autoridades aeroportuárias alegaram desconhecer a natureza do voo e, automaticamente, colocaram obstáculos ao regresso da mesma”, lembrou o PCE da TAAG.
Rui Carreira lamentou o sucedido, admitindo não ser bom para a imagem e reputação da TAAG, pois o incidente gerou “comentários pouco abonatórios e com falsos fundamentos. Se houvesse irregularidades na documentação, o voo nem sequer seria autorizado a partir de Luanda e nem trafegaria no espaço aéreo nigeriano”, disse.
Segundo Rui Carreira, as autoridades nigerianas já reconheceram o erro e o avião já regressou a Luanda no início da noite de ontem.
O PCE da TAAG afirmou que a Nigéria é um bom mercado do ponto de vista aeronáutico e faz parte da estratégia comercial, mas o incidente coloca reticências à continuidade da operação naquele território.