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Terça, 26 Novembro 2019 00:09

Empresas de segurança deixam bancos á mercê do crimes

A Polícia Nacional considera que muitas empresa de segurança atropelam os regulamentos que regem o seu funcionamento, o que torna, em muitos casos, os bancos e estabelecimentos comerciais propensos a actos criminosos.

Essa afirmação foi feita hoje (segunda-feira), pelo comandante Provincial da Polícia Nacional em Malanje, comissário António José Bernardo, durante um encontro com representantes da banca, estabelecimentos comerciais e postos de abastecimento de combustível, instituições que considerou vulneráveis a assaltos, por movimentarem elevadas quantias financeiras.

Precisou que, por esse facto, uma das medidas da Polícia Nacional na província, será o encerramento, nos próximos dias, das empresas de segurança que não respeitarem as normas exigidas para a sua funcionalidade.

Segundo disse, passados quatro anos desde a entrada em vigor do regulamento de funcionamento das empresas de segurança e três desde que se deu início à sensibilização para o seu cumprimento, "é chegada a hora da Polícia Nacional pôr termo às empresas infractoras", sendo que muitas submetem os seus trabalhadores a condições precárias, situação que contribui para a fraca capacidade de reacção a actos criminosos.

Considerou crucial a aposta numa segurança forte, para o desenvolvimento das empresas e repudiou alguns operadores económicos que pouco investem no sistema de segurança, acrescentando que a actual tipologia das infra-estruturas bancárias (vidradas) expõe os trabalhadores e utentes, por isso sugeriu a criação de uma lei que autorize a revisão dos edifícios bancários e que reforce o sistema de videovigilância.

Outrossim, referiu que a Polícia Nacional passará a investigar os funcionários bancários, por haver fortes indícios do seu envolvimento em assaltos à saída dos clientes das agências.

Em razão disso, considerou a necessidade da selecção criteriosa dos colaboradores bancários, para se evitar tais actos, por antever uma perda, generalizada, de credibilidade da banca, caso não sejam tomadas medidas consentâneas.

O encontro com os operadores económicos e bancários, visou concertar ideias para a melhoria do asseguramento nas referidas instituições.

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