Fonte do Jornal de Angola disse que o encontro, promovido pelo Ministério Público, visa alcançar um acordo amigável entre as partes, sem a necessidade de se chegar à fase judicial.
“Como o Direito do Trabalho é um ramo especial, não se permite, às vezes, que os casos cheguem a julgamento sem que se dê, primeiro, possibilidades às partes de chegarem a um acordo”, frisou.
Os pastores, com idades compreendidas entre 28 e 35 anos, decidiram intentar a acção judicial contra a Igreja Universal por terem sido afastados das funções, alegadamente sem justa causa, dez anos depois de a servirem exclusivamente.
Caso se chegue à conclusão que a Igreja Universal do Reino de Deus deve indemnizar os pastores e, por razões que vierem a alegar, não aceitar fazê-lo, o caso vai subir para a fase judicial, já com um parecer desfavorável do Ministério Público contra a referida instituição.
Este é o segundo processo judicial que a Igreja Universal enfrenta em Angola, este ano, em menos de três meses. O primeiro foi relativo a uma queixa-crime apresenta-
da contra si na Procuradoria Geral da República (PGR), a 6 de Março, por um ex-pastor, que diz ter sido afastado das funções de forma desumana, um mês depois de aceitar fazer, a pedido da instituição, a operação de vasectomia, que o deixou infértil.